Por Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou, nesta quarta-feira (14/7), sobre “mais um desafio” após o atentado a faca sofrido em setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG). O chefe do Executivo está internado desde a madrugada desta quarta, quando deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, com dores abdominais.
De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência, Bolsonaro foi diagnosticado com uma obstrução intestinal e precisará ser transferido para São Paulo. Na capital paulista, ele passará por novos exames para avaliar a necessidade de eventual cirurgia de emergência. Caso seja realizado, será o sétimo procedimento cirúrgico a que o presidente é submetido desde o atentado.
“Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL, braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil. Um atentado cruel não só contra mim, mas contra a nossa democracia”, escreveu o presidente (leia a íntegra do comunicado mais abaixo).
Na publicação feita nas redes sociais, Bolsonaro agradeceu o apoio e as orações que tem recebido. “É isso que nos motiva a seguir em frente e enfrentar tudo que for preciso para tirar o país de vez das garras da corrupção, da inversão de valores, do crime organizado, e para garantir e proteger a liberdade do nosso povo”, prosseguiu. E finalizou: “Estaremos de volta em breve, se Deus quiser. O Brasil é nosso!”.
Bolsonaro foi submetido a um procedimento odontológico em 3 de julho e tem apresentado soluços desde então.
Ainda pela manhã, o Planalto informou que o presidente iria fazer exames para descobrir a causa dos soluços. O mandatário deve permanecer em observação por um período entre 24 e 48 horas, não necessariamente no hospital.
Até as 16h desta quarta, o Metrópoles confirmou que os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Marcelo Queiroga (Saúde) e Paulo Guedes (Economia) visitaram o presidente.
Foto: Reprodução/Instagram