Sete ocorrências de doenças respiratórias em aves estão sendo investigadas em diferentes regiões do Brasil. As suspeitas abrangem granjas industriais, criações domésticas e animais silvestres, levantando preocupações quanto à possibilidade de infecções por influenza aviária de alta patogenicidade ou doença de Newcastle — ambas com alto potencial de impacto na avicultura.
Segundo informações do sistema de monitoramento nacional, os registros estão distribuídos da seguinte forma:
• Produção comercial: Ipumirim (SC) e Aguiarnópolis (TO);
• Criações de subsistência: Triunfo (RS), Estância Velha (RS), Salitre (CE) e Eldorado dos Carajás (PA);
• Fauna silvestre: Derrubadas (RS).
Além desses sete casos em apuração, dois focos ativos de gripe aviária já foram confirmados no país. Um deles ocorreu em uma granja em Montenegro (RS), marcando o primeiro episódio da doença nesse tipo de instalação. O outro foi identificado em aves silvestres no zoológico de Sapucaia do Sul (RS).
Desde maio de 2023, já foram registrados mais de 160 focos de influenza aviária em aves silvestres, além de três em criações de subsistência. A doença, de origem viral, é altamente contagiosa entre aves e pode causar elevada mortalidade, comprometendo a produção e o comércio de carne e ovos. Já a doença de Newcastle, também viral, afeta principalmente os sistemas respiratório e nervoso das aves.
As autoridades destacam a importância da vigilância constante e do cumprimento rigoroso de protocolos de biossegurança para conter a disseminação dessas enfermidades no território nacional.
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