A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, na tarde desta quarta-feira (14), a abertura do processo de cassação do mandato do vereador Wellington Magalhães (DC). Todos os parlamentares votaram a favor da continuidade do processo por quebra de decoro parlamentar.
O vereador é acusado de liderar uma organização criminosa que fraudava licitações de publicidade na CMBH, a suspeita é que o político tenha desviado R$ 30 milhões, segundo o Ministério Público. Wellington Magalhães nega as acusações.
Na reunião desta quarta-feira (14), apenas o vereador Flávio dos Santos, não compareceu. Existe também um pedido de cassação do mandato do parlamentar do Podemos por suposta prática de “rachadinha”.
Em pronunciamento, o vereador Wellington Magalhães disse para todos votarem pela abertura do processo, e que ele próprio votaria a favor, porque iria provar que é inocente.
Em poucos minutos após abrir a votação, o resultado já tinha sido divulgado: todos os vereadores presentes, incluindo o próprio Wellington Magalhães, votaram pela abertura do processo. Em excessão, a presidente Nely Aquino (PRTB) que não pode votar.
A comissão processante é formada por Maninho Félix (PSD), Preto (DEM) e Elvis Côrtes (PHS). Agora essa mesma comissão tem 90 dias para fazer relatório, requerer documentos e fazer oitivas.
Para a votação da cassação do mandato, é preciso 28 votos, ou seja, 2/3 dos 41 vereadores da Câmara Municipal.
O primeiro vereador com o mandato cassado é Cláudio Duarte (PSL), que no dia 1º de agosto, teve o mandato cassado por 37 votos. O parlamentar é suspeito de embolsar R$ 1 milhão no esquema conhecido como “rachadinha”.