Caminhoneiros que atuam no transporte de combustíveis deram início a uma paralisação por tempo indeterminado nesta segunda-feira (9), na cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A greve levanta preocupações sobre possíveis impactos no abastecimento de combustíveis em diferentes regiões de Minas Gerais.
O movimento é liderado por transportadores que prestam serviços a grandes distribuidoras e tem como principais reivindicações o cumprimento da lei do piso mínimo de frete (Lei 13.703/2018) e do vale-pedágio obrigatório (Lei 10.209/2001). De acordo com representantes da categoria, empresas do setor têm descumprido ambas as legislações.
A categoria denuncia que o frete frequentemente é pago com valores inferiores ao estipulado por lei — entre 10% e 15% abaixo do mínimo — e que o pedágio, que deveria ser custeado de forma antecipada pelas contratantes, vem sendo pago apenas parcialmente e após as viagens, onerando os motoristas.
A mobilização pode afetar o fluxo de combustíveis em postos e centros de distribuição em todo o estado, caso não haja uma negociação nos próximos dias.
Foto: Sinditanque-MG/Divulgação.