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Candidatos à PBH fazem as suas propostas; João Leite traz novidades

3 de agosto de 2024, 13h29 | Por Redação - Blog do Lindenberg

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Por Jornal Hoje em dia – Blog do Lindenberg

O que pensam os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte? Essa poderia ser a pergunta do dia, não fosse a Bia Souza, a primeira medalhista de ouro do Brasil nos jogos olímpicos de Paris. Poderia falar também do aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, que volta a operar nos próximos dias. Mas o que me chama mesmo a atenção, neste momento, é o jogo municipal, que entra na penúltima rodada. O que pensam e propõem os prováveis candidatos à PBH? Ou alguém estaria fazendo um jogo de transparência para desistir na última hora?

Vejamos o que pensam alguns dos prováveis candidatos às eleições municipais. Mauro Tramonte, do Republicanos, não difere muito dos demais. Fala em trabalhar pela periferia, sobretudo no trânsito. E aí menciona as UPAs lotadas, sobretudo nos territórios periféricos. Não deixa de ser um lugar comum. João Leite, cujo pai conheci profundamente, seu Waldemar, também fala na retomada do setor ferroviário, enquanto aborda a questão do trânsito – um vilão, pelo que se vê.
Carlos Viana, do Podemos, não deixa por menos. Foi Viana, aliás, quem me deu o sinal de que a prioridade era votar em Bolsonaro – o que foi confirmado por Zema, quando pediu o voto em Bolsonaro, na fala final de campanha. Para Viana, a prioridade era eleger Bolsonaro, o resto viria depois. E assim foi feito. Tanto que elegeu um filho para manter a chama na política.

Viana fala bem e está acostumado com o rádio.
Gabriel Azevedo, do MDB, promete atuar no trinômio teto, trabalho e transporte. E promete trabalhar para que as pessoas possam viver com dignidade. Fala que vai investir na qualidade de vida das pessoas, ao dizer que “não é possível que essa gente continue morando em casas sem esgoto ou energia elétrica” e que é preciso ampliar a quantidade em tempo integral nas escolas, além de garantir a qualidade de ônibus novos.
Bruno Engler, do partido de Bolsonaro, não muda o tom que os outros candidatos vêm adotando até aqui. Segundo ele, é preciso investir na qualidade de vida, fazer reuniões com a população, e promete criar um aplicativo para melhorar a eficiência dos serviços públicos. Na educação, diz que vai aumentar vagas no ensino básico.

Fuad Noman, do PSD, mesmo partido de um provável ministro do presidente Lula, o senador Rodrigo Pacheco, garante que sua prioridade é governar para todos e promete dar assistência à periferia que clama por saúde, educação, transporte e moradia. Na educação, diz que criou mais de 1.800 vagas no ensino infantil e informa que tem recursos para construir mais de quatro mil casas populares, além de fazer quatro mil obras de contenção de encostas.

Duda Salabert, do PDT, assegura que BH poderá ter a melhor educação pública entre as capitais do Brasil. Garante que poderá ter creches, educação em tempo integral, além de promover – como lugar comum – a economia do município.

Rogério Correia, do PT, vai um pouco além ao dizer que, como pré-candidato do presidente Lula, vai garantir recursos para o saneamento, creches e pré-escolas para todas as crianças. Afirma que vai criar territórios de cidadania para melhorar o atendimento de saúde, assistência social, alimentos saudáveis, prevenção da violência, meio ambiente e prevenção de desastres.

Luisa Barreto, do Novo, quer que a periferia deixe de ser feita de boba. E promete muitas reuniões com a população para que ela seja atendida e pare de ser enganada. E, claro, promete trabalhar muito.

Esses pontos todos, embora sejam importantes, na verdade, não chegam a ser novidade. Cada um tem uma proposta a ser feita. O que parece interessante – e até mesmo original, já que nenhum outro provável candidato surgiu com algo parecido – é a integração ferroviária proposta por João Leite. No mais, não há maiores novidades. E, lembrando, que sempre há a possibilidade de uma revisão nas propostas dos candidatos.

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