Os preparativos no Vaticano avançam para o conclave que escolherá o próximo papa, após o falecimento do pontífice anterior no fim de abril. A eleição está marcada para começar em 7 de maio, com a presença de 135 cardeais com menos de 80 anos, os únicos com direito a voto.
Nos bastidores, a expectativa é de que o processo seja concluído em poucos dias. Conclaves curtos, tradicionalmente, indicam consenso entre os cardeais, enquanto disputas mais longas tendem a evidenciar divisões internas. A intenção de muitos eleitores é justamente evitar esse cenário, demonstrando harmonia no momento de sucessão.
Antes do início da votação, ocorrem as chamadas congregações gerais — encontros em que os cardeais discutem os rumos da Igreja e o perfil mais adequado para o novo papa. Esses encontros também permitem que os membros do colégio eleitoral se conheçam melhor, especialmente em um cenário onde grande parte foi nomeada nos últimos anos e ainda não participou de votações anteriores.
Entre os possíveis nomes cotados para ocupar o trono de Pedro estão figuras com diferentes perfis e origens: alguns com destaque pela atuação diplomática, outros por trabalhos pastorais e sociais, representando diversas tendências dentro da Igreja.
A escolha exigirá uma maioria de dois terços dos votos. Enquanto durar o conclave, os cardeais permanecem isolados do mundo exterior, sem comunicação com o público. O anúncio do novo papa será feito pela tradicional fumaça branca que sairá da chaminé da Capela Sistina, sinalizando o fim da votação e o início de um novo capítulo para a Igreja.
Foto: Filippo MONTEFORTE / AFP.