Por CNN
A Casa Branca detalhou, nesta quarta-feira (2), uma nova lista de medidas econômicas impostas contra a Rússia e a aliada Belarus, criticando a Belarus por “permitir a invasão da Ucrânia por Putin”.
Entre as ações de quarta-feira estão novas restrições que estendem as políticas de controle de exportação para a Belarus, impedindo o desvio de tecnologia e software para a Rússia através do país.
O governo disse que “limitará severamente a capacidade da Rússia e da Belarus de obter os materiais necessários para apoiar sua agressão militar contra a Ucrânia, projetar poder de maneira que ameace a estabilidade regional e prejudique a paz e a segurança globais”.
Além disso, os EUA e aliados estão identificando 22 “entidades relacionadas à defesa” russas, incluindo empresas que fornecem suporte tecnológico e material para os militares russos.
Os EUA e aliados também estão visando “exportações de tecnologia” no setor de refino de petróleo, o que, segundo eles, poderia ajudar os EUA a avançarem em direção ao seu objetivo de “degradar o status da Rússia como principal fornecedor de energia ao longo do tempo.
Anteriormente, Biden também reiterou que sancionar as exportações de petróleo russas continua sendo uma possibilidade, embora as autoridades tenham alertado que trabalharão para minimizar o impacto de tal medida nos preços do petróleo nos EUA e no mundo.
“Os Estados Unidos e nossos aliados e parceiros não têm interesse estratégico em reduzir o fornecimento global de energia – e é por isso que reduzimos os pagamentos de energia de nossas sanções financeiras”, disse a Casa Branca em comunicado, acrescentando que as sanções sobre a indústria de refino de petróleo prejudicará a indústria petrolífera russa enquanto ainda protege os consumidores americanos.
Os EUA também detalharam novas sanções a entidades afiliadas às forças militares russas e bielorrussas e apontam para o anúncio do presidente dos EUA, Joe Biden, na noite de terça-feira (1), proibindo aeronaves russas do espaço aéreo doméstico dos EUA.
Foto: Loeb/Pool via REUTERS