Covid-19

Após duas semanas de recesso parlamentar, a CPI da Covid retoma as atividades no Senado Federal na manhã desta terça-feira . A segunda etapa da comissão vai aprofundar as investigações sobre negociações de vacinas envolvendo intermediários sem o aval de fabricantes estrangeiros.

A CPI da Covid recebeu novos documentos da Procuradoria da República no Distrito Federal para aprofundar as investigações sobre a atuação informal do empresário Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel, em ações de alto escalão no Ministério da Saúde.

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), defendeu no domingo a investigação a respeito da disseminação de notícias falsas na internet — um problema que, segundo ele, também atinge a comissão — e disse que gigantes do setor de tecnologia, como Google, Facebook e Twitter podem contribuir para o enfrentamento a este fenômeno.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deve prorrogar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid na terça-feira (13), em meio à sessão plenária. A informação foi confirmada pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), em entrevista à CNN Brasil.

Senadores da oposição e independentes que defendiam a prorrogação da CPI da Covid até novembro ganham embasamento e quase que um consenso após
denúncias de pressão para a compra da vacina Covaxin quando o imunizante ainda não tinha sequer sido aprovado pela Anvisa.

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a comissão parlamentar de inquérito vai avaliar a possibilidade de comunicar a ocorrência de suposto crime cometido pelo presidente Jair Bolsonaro, no caso da compra da vacina Covaxin, ao Supremo Tribunal Federal (STF).