O ministro Dias Toffoli acaba de suspender o inquérito que apura possíveis irregularidades no gabinete do vereador Flavio Bolsonaro, no Rio de Janeiro, com base em relatório do COAF.
Justiça
Empresa terceirizada ajudou a conter vazamento 7 meses antes de tragédia em Brumadinho
15 de julho de 2019, 21h23 | Por Carlos Lindenberg com Letícia Horsth
Funcionário que prestava serviço de prevenção a incêndio contratada pela Vale para conter o vazamento apresentado pela barragem do Córrego do Feijão em Brumadinho, diz que ajudou a conter vazamento 7 meses antes da tragédia.
O ajudante da Reframax Engenharia Antônio França Filho, foi uma das testemunhas que prestou depoimento nesta segunda-feira (15), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais que investiga as causas do rompimento da estrutura.
MPMG apura suposto racismo em fala de apresentador da TV Alterosa
11 de julho de 2019, 21h18 | Por Carlos Lindenberg com Letícia Horsth
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar suposta prática de racismo pelo apresentador Stanley Gusman, da TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas.
Veja/Intercept desnuda o ex-juiz Sérgio Moro
5 de julho de 2019, 15h45 | Por Carlos Lindenberg
Em parceria com The Intercept, a Revista Veja publicou nesta sexta-feira (5) uma extensa reportagem sobre as conversas vazadas entre procuradores do Ministério Público Federal e o ex-juiz federal Sérgio Moro.
De acordo a revista, através de análise de cerca de 650 mil mensagens, não há dúvida que Moro atuou como chefe do MPF, pedindo a inclusão de provas em processos, mandando acelerar ou retardar operações e fazendo pressão contra delações.
MP pressiona empresas de ônibus que não usam cobradores
3 de julho de 2019, 19h33 | Por Carlos Lindenberg
A Defensoria Pública de MG entrou com uma Ação Civil Pública contra as empresas de ônibus requerendo a volta dos agentes de bordo e indenização por dano moral coletivo. O valor da indenização pode chegar ao valor de R$ 100 milhões. Em caso de descumprimento, a Ação também pediu que seja fixada multa de R$ 10 mil por notificação.
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, não deve ter gostado do que ouviu ontem em mais uma investida do The Intercept Brasil que divulgou uma suposta troca de telefonemas entre o então magistrado de Curitiba e o procurador Deltan Dallagnol em que o juiz estranhava a tentativa do Ministério Público em querer processar o ex-presidente Fernando Henrique para dar a impressão de que a lava jato não investigava apenas o PT. Segundo o Intercept Brasil o diálogo entre Moro e Dallagnol ocorreu dia 13 de abril de 2017, um dia depois de o Jornal Nacional ter divulgado uma reportagem colocando Fernando Henrique em suspeição por conta de um possível caixa dois numa delação de Emilio Odebrecht, que doava dinheiro para todo mundo que podia de alguma forma beneficiar a sua empresa. O caso, no entanto, foi parar no Ministério Público de São Paulo e não deu em nada. Assim também como até hoje ninguém sabe quem produziu o vazamento. Mas o juiz Moro reclamou com Dallagnol porque estaria abre aspas melindrando alguém cujo apoio é importante fecha aspas tendo Dallagnol justificado que isso abre aspas daria a impressão de que as investigações eram imparciais fecha aspas
O ministro Sérgio Moro vai à Comissão de Constituição e Justiça nesta quarta feira para explicações sobre o vazamento de conversas suas com o procurador Deltan Dallagnol. As conversas telefônicas entre eles, segundo o Intercept Brasil, revelariam uma certa tendência do juiz da causa, que precisa ser imparcial, em favor da Lava Jato, ou seja, em favor dos procuradores e em desfavor dos réus, notadamente quando este era o ex-presidente Lula. Deve-se registrar que foi Sérgio Moro quem se ofereceu para comparecer a essa reunião, até porque a oposição ameaça pedir a constituição de uma CPI para apurar o caso. De todo modo, o ministro da Justiça e ex-juiz de Curitiba não esperava nada parecido com o que surgiu ontem, ainda que o Intercept Brasil diz possuir horas e mais horas de escuta entre o ex-juiz e os procuradores da Lava Jato.
Sérgio Moro vai prestar esclarecimentos – o que é diferente de depoimento – um dia após o governo amargar mais uma derrota no Senado. Por 47 a 28 votos o Senado aprovou projeto que anula o chamado decreto das armas do presidente Bolsonaro, editado em janeiro para flexibilizar as normas de posse e porte de armas de fogo. O decreto agora irá para Câmara dos Deputados, ontem, o Senado não deu ouvidos ao apelo do presidente Bolsonaro para que os parlamentares abrem aspas não deixassem o decreto morrer fecha aspas. A derrota não estaria lastreada no mérito do decreto, mas na invasão de competência, isto é, Bolsonaro está invadindo a competência do Congresso ao querer legislar por meio de decretos. Na Câmara a situação é menos perigosa para o governo, dado ao apoio da bancada ruralista que prefere manter a posse e o porte de armas em suas propriedades. Mas a expectativa hoje é para a ida de Sérgio Moro ao Senado.