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‘Chegamos ao limite’: Comércio de Belo Horizonte volta e ser fechado diz prefeito Alexandre Kalil nesta quarta-feira Decreto que será publicado na próxima sexta-feira vai detalhar as regras a serem adotadas para conter a transmissão da Covid-19 em Belo Horizonte. Apenas praças públicas e o Zoológico poderão continuar, além dos serviços essenciais.

6 de janeiro de 2021, 23h13 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou, em suas redes sociais nesta quarta-feira (6), que apenas os serviços essenciais poderão funcionar na cidade já a partir da próxima segunda-feira (11). Na tarde de hoje, houve uma nova reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 para analisar os indicadores da doença na cidade. A decisão foi pelo fechamento de tudo o que não for essencial, exceto praças públicas e o zoológico, com visitas agendadas.

“Sexta-feira o decreto vai ser publicado e segunda-feira a cidade está fechada”, disse o prefeito. A prefeitura de Belo Horizonte (PBH) alegou o aumento dos casos da COVID-19 na capital.

Veja o vídeo da fala do  Executivo municipal

https://www.facebook.com/1064837793574598/posts/3727937637264587/

Kalil disse que Belo Horizonte chegou no “limite” da COVID-19 e que tentou manter a cidade aberta com os serviços não essenciais. No entanto, os números acabaram subindo, chegando a índices alarmantes. O decreto a ser publicado na próxima  sexta-feira (08), no Diário Oficial do Município (DOM), vai oficializar o fechamento do comércio não essencial.

“Eu vim aqui hoje para falar para a população de Belo Horizonte que nós chegamos no limite da COVID-19. Nós avisamos, nós tentamos avisar. Tentamos manter mais quase 10 dias a cidade aberta, quando os números eram perigosos, mas nós tínhamos, pelo menos, uma expectativa de responsabilidade”, disse o prefeito.

Números 

Até a tarde de hoje (6), Minas Gerais  teve 566.207 casos confirmados de coronavírus, dos quais 12.211 acabaram em morte. Nas últimas 24 horas, houve recorde de registros de pacientes infectados no estado: foram 7.715 a mais, sendo 128 óbitos.

Nesta primeira semana do ano, BH  bateu três recordes consecutivos da taxa de ocupação de leitos de UTI, um dos principais indicadores usados para monitorar o avanço da Covid-19 na capital.

A taxa  atingiu 86,1%  agora  o maior valor desde agosto, quando a prefeitura começou a fazer a medição considerando os hospitais públicos e particulares. Antes disso, BH chegou a registrar 92% de ocupação desses leitos, em julho. Segundo a prefeitura, o indicador estando  em alerta vermelho é o  mais preocupante. Outros dois indicadores – internações nas enfermarias e taxa de transmissão do vírus – estão em alerta amarelo.

Isolamento social

Belo Horizonte foi a primeira capital do Brasil a fechar o comércio, em 18 de março de 2020, para conter a Covid-19. Depois de 135 dias fechada, a cidade  foi reaberta parcialmente a partir de 31 de julho do ano passado, quando o prefeito começou a editar decretos que permitiram setores do comércio a voltarem gradualmente.

 

Foto:  reprodução rede social

Com: G1

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