O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (27) a destinação de R$ 825 milhões para reforçar o atendimento público de saúde em 49 cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo que foram atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, ocorrido em 2015.
A liberação dos recursos será feita de forma gradual, com base nos planos de ação elaborados pelos gestores locais, e deve ocorrer até o final de 2026.
Também foi firmado um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a realização de uma ampla pesquisa sobre os impactos do desastre na saúde das populações atingidas. O estudo, com investimento de R$ 300 milhões, terá duração de 15 anos e vai abordar riscos toxicológicos, epidemiológicos e outras consequências da exposição a contaminantes.
As medidas integram um conjunto de ações previstas no novo acordo de reparação que envolve as mineradoras responsáveis pelo rompimento. Parte dos valores será usada para ampliar estruturas como hospitais, unidades de saúde, laboratórios e serviços de urgência. O restante será aplicado em um fundo permanente para garantir a continuidade dos serviços de saúde nas regiões afetadas.
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