Home Belo Horizonte Cidades da Grande BH sofrem com falta de profissionais de saúde no combate à Covid-19

Cidades da Grande BH sofrem com falta de profissionais de saúde no combate à Covid-19 Com poucos médicos e enfermeiros, as prefeituras não conseguem abrir mais leitos. Os profissionais que estão na linha de frente também sofrem com a exaustão.

15 de janeiro de 2021, 15h37 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por G1

Além de Belo Horizonte, várias outras cidades da região metropolitana estão com dificuldades para abrir leitos por causa da falta de profissionais de saúde.

Em Betim, 20 vagas foram reabertas diante do novo pico da Covid-19 no município. O processo seletivo de médicos, enfermeiros e técnicos durou três semanas. A cidade ainda tem mais 30 leitos para serem reabertos e a prefeitura está preocupada.

“Aliado a esse fator, nós estamos enfrentando ainda o problema relacionado à exaustão. Os trabalhadores que atuam nesta área estão no limite, estão cansados, estão adoecidos e isso dificulta o processo de contratação”, disse o secretário de Assistência à Saúde, Hilton Soares.

Em Ribeirão das Neves, a prefeitura abriu um processo simplificado de contratação de profissionais de saúde em maio do ano passado. As 224 vagas ainda não foram preenchidas. A cidade está com 90% dos leitos de UTI ocupados.

Em Vespasiano, a prefeitura também admite que além da alta da demanda, a exaustão de quem está na linha de frente é outro fator que faz a procura por profissionais crescer. Dezenove vagas estão abertas na cidade para pessoas que vão atuar nas unidades básicas de saúde de pronto atendimento.

Em Belo Horizonte, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 também admite dificuldade na contratação de profissionais. No dia 8 de janeiro, a prefeitura havia informado que 65 leitos foram fechados por falta de pessoal.

Foto: Aluísio Marques/TV Globo

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