Manifestantes de diversas cidades do país foram às ruas em atos contra o governo Bolsonaro neste sábado (29). Ao longo de todo o dia, grupos se reuniram para passeatas e fizeram inúmeras reivindicações.
Entre elas, os grupos pediram vacina contra a Covid-19, o retorno do auxílio emergencial, além do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Por G1
Alagoas
Manifestação contra Bolsonaro em Maceió — Foto: Gustavo Marinho/Arquivo Pessoal
Em Maceió e no interior, em Delmiro Gouveia e Arapiraca, grupos de manifestantes carregaram faixas e cartazes com frases de ‘Fora Bolsonaro’ e ‘Mais de 450 mil mortes: essa culpa também é sua”. Eles usaram máscaras e respeitaram o distanciamento social recomendado.
Os atos foram contra o presidente Jair Bolsonaro e a condução do governo federal da pandemia de Covid-19 e a favor de causas como a aceleração do ritmo da vacinação, defesa do auxílio emergencial e valorização da educação e da saúde no país.
Bahia
Com cartazes, os manifestantes também protestaram contra o presidente Bolsonaro e o vice-presidente, Hamilton Mourão, além dos cortes nas universidades públicas e a reforma admirativa. Eles também pediram a volta do auxílio emergencial de R$ 600 e vacina para todos.
Ceará
Manifestantes se reuniram em dois pontos de Fortaleza. Os atos tiveram início por volta das 15h.
No Bairro Benfica, faixas e cartazes demandavam mais vacinas contra a Covid-19, pediam o impeachment do presidente e do vice, Hamilton Mourão, e repudiavam o cenário político do país.
Na região sul da capital cearense, foi organizada uma carreata próximo à Arena Castelão, principal palco esportivo do estado. Carros ocupavam duas faixas da avenida, promovendo buzinaços. Passageiros também levavam cartazes contra o presidente.
Distrito Federal
Em Brasília, o grupo de manifestantes se concentrou, por volta das 9h, na altura do Museu Nacional da República, e depois desceu pela Esplanada dos Ministérios, rumo ao Congresso Nacional. Todas as seis faixas da via foram ocupadas.
Alguns manifestantes fizeram uma carreata, que foi da Praça do Cruzeiro até a Rodoviária de Brasília, um trajeto de cerca de quatro quilômetros. A carreata ocupou duas faixas da via.
Goiás
Goiânia, Jataí e Catalão foram algumas das cidades de Goiás que registraram atos contra o governo Bolsonaro. manifestantes gritavam palavras de ordem, como: “Povo na rua, Bolsonaro a culpa é sua”. O grupo também lembrou as mais de 450 mil pessoas que morreram por causa da Covid-19 no Brasil.
De máscara, eles caminharam pelas ruas do centro da capital. Alguns estavam aglomerados, mas outros conseguiam manter o distanciamento social recomendado pelas autoridades em saúde.
Maranhão
Em São Luís, os manifestantes fizeram uma concentração na Praça Deodoro e caminharam até a Praça Maria Aragão, onde se reuniram e colocaram cruzes no gramado, em alusão aos mortos pela Covid-19 no país.
O protesto aconteceu durante a manhã e foi transmitido pelas redes sociais.
Mato Grosso
Em Cuiabá, os manifestantes estavam com faixas e cartazes com dizeres negativos em relação à gestão do presidente da República e várias reivindicações.
Mato Grosso do Sul
Em Campo Grande, cerca de 300 pessoas participaram dos atos. Entra as pautas, a saída do presidente Jair Bolsonaro. O grupo se aglomerou na região da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e usava máscara de proteção contra a Covid-19.
Os manifestantes estavam com faixas e cartazes com dizeres negativos em relação à gestão do presidente da República e várias reinvindicações. Ao final da manifestação, o grupo colocou cruzes na calçada que circunda a UFMS.
Minas Gerais
Em Belo Horizonte, a concentração do protesto foi na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital. No fim da manhã, o grupo saiu em passeata em direção ao Centro.
Por volta das 9h30, os manifestantes começaram a se reunir, usando máscara e levando faixas, cartazes e bandeiras diversas, como a do Brasil, de movimentos sociais, de partidos políticos e do movimento LBTQIA+.
Pará
Em Belém, o protesto teve a participação de representantes de entidades sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além de sindicatos, estudantes e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
O grupo reivindicou o impeachment do presidente e a compra de vacinas contra Covid-19.
Paraíba
Em João Pessoa, a manifestação começou por volta das 9h, em frente ao Liceu Paraibano, no Centro. Em seguida, o grupo seguiu em direção ao Parque Sólon de Lucena, também no Centro, onde se juntaram a uma carreata que saiu da Praça da Independência em direção à orla.
Durante o percurso, os manifestantes utilizavam máscaras e levantavam placas e cartazes pedindo a vacina, cobrando o impeachment e outros dizeres contra o presidente. O deslocamento do ato foi feito com as pessoas seguindo o distanciamento entre elas, formando filas de manifestantes, mas no Parque, foi possível observar aglomeração, pelas imagens.
Paraná
Em Curitiba, os manifestantes se reuniram na Praça Santos Andrade. O ato começou por volta das 16h.
Entre as principais reivindicações, os manifestantes pediram vacina contra a Covid-19 e lembraram as quase 460 mil mortes pela doença. O retorno do auxílio emergencial também foi mencionado
Pernambuco
No Recife, os grupos se reuniram na Praça do Derby. Eles seguiram em caminhada para a Avenida Conde da Boa Vista, na mesma região. A via foi interditada nos dois sentidos. Durante o ato, a Polícia Militar atirou balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os participantes. A vereadora Liana Cirne (PT) chegou a ser agredida. A manifestação terminou por volta das 13h.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), disse que o comandante e demais policiais militares envolvidos na agressão à vereadora foram afastados das funções e serão investigados. Mais cedo, a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), afirmou que a ação da PM não foi autorizada pelo governo do estado.
O protesto é parte de uma ação nacional, realizada em diversas cidades do Brasil. Com faixas e cartazes contrários ao presidente, eles cantaram e gritaram palavras de ordem.
Piauí
Em Teresina, a concentração começou por volta de 8h na Praça Rio Branco, no Centro da capital. Em seguida, às 9h30, eles percorreram as principais ruas da região, passando pelo Palácio da cidade, sede da Prefeitura de Teresina, e pelo Palácio de Karnak, sede do Governo do Estado.
Participaram do protesto sindicalistas, representantes de partidos políticos, estudantes e população em geral.
Rio de Janeiro
Na cidade do Rio de Janeiro, os manifestantes realizaram um protesto no Centro. Por volta das 10h, já havia a concentração de um grupo de participantes na estátua do Zumbi de Palmares, na Praça Mauá. Às 11h20, os manifestantes começaram a caminhada pela Avenida Presidente Vargas, em direção à Candelária.
Em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, foram registrados atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a favor de causas como a aceleração do ritmo da vacinação, a defesa do auxílio emergencial e a valorização da educação e da saúde no país.
Rio Grande do Sul
Em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, manifestantes se reuniram pela manhã na praça Saldanha Marinho, no Centro da cidade.
Entre as reivindicações, estão a defesa da vacinação contra a Covid-19 de toda a população, retorno do auxílio emergencial de, no mínimo, R$ 600, e linha de crédito para as pequenas e médias empresas.
Santa Catarina
Florianópolis, Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau, Itajaí, Criciúma e Chapecó foram algumas das cidades que tiveram atos contra o governo Bolsonaro em Santa Catarina.
Os manifestantes também pediram por mais vacinas da Covid-19 e prestaram tributos às vítimas mortas pela doença.
São Paulo
Em São Paulo, os manifestantes se encontraram na Avenida Paulista para realizar o ato contra o presidente Bolsonaro e a favor da aceleração do ritmo da vacinação no país. Com faixas e cartazes, os manifestantes pediram a saída de Bolsonaro do cargo e também defendem o Auxílio Emergencial e a valorização da educação e da saúde no país.
São Carlos e Ribeirão Preto foram algumas das cidades no interior de São Paulo que registraram manifestações contra o governo Bolsonaro.
Um protesto pacífico foi organizado pelo “Movimenta São Carlos Vacina para todos” e começou por volta das 10h na região do Mercadão, no Centro.
Já em Ribeirão Preto, os participantes exibiam cartazes com frases como “Fora genocida” e “Não à reforma administrativa”. Também foram feitas reivindicações de compra da vacina contra a Covid-19.
Em Poá, um grupo se reuniu na região central da cidade e usou bandeiras e cartazes que pediam “Fora Bolsonaro”.
Em Praia Grande, os manifestantes colocaram cruzes na praia do bairro Mirim em alusão aos mais de 450 mil mortos pela doença no país.
Sergipe
Em Aracaju, os manifestantes protestaram contra as ações do governo no combate à pandemia, a privatização do patrimônio público e a reforma administrativa.
Além disso, os grupos também reclamaram do valor do auxílio emergencial, considerado insuficiente, e da falta de uma política para manter o trabalho e a renda, incluindo o abandono aos micros, pequenos e médios empresários.
Tocantins
Em Palmas, o grupo se concentrou na rotatória da NS-02, próximo ao Palácio Araguaia, e depois seguiu em caminhada pela Avenida JK, no centro da capital. Segundo a organização o movimento é suprapartidário, com a participação de partidos políticos, organizações sociais, sindicatos e associações.
O grupo se manifestou contra a crise política, sanitária e social que estaria sendo causada pela pandemia de coronavírus. Eles cobraram maior vacinação e pediram o pagamento de auxilio emergencial para a população carente.
Foto: divulgação