Por Metrópoles
Comandante da Marinha, o almirante de esquadra Almir Garnier Santos negou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha sido hostilizado enquanto discursava em cerimônia militar na manhã deste sábado (11/12), no Rio de Janeiro.
No Twitter, o chefe da Marinha afirmou que as intervenções ocorridas durante a fala de Bolsonaro foram “em busca de socorro para um dos nossos militares que havia desmaiado em razão do sol”.
É decepcionante quando quem deveria informar, desinforma.
Ao contrário do publicado no “Metrópoles”, os gritos vindos da plateia, durante o discurso do PR @jairbolsonaro na Escola Naval, foram em busca de socorro para um dos nossos militares, q havia desmaiado em razão do sol.
— Comandante da Marinha (@ComandanteMb) December 12, 2021
O almirante também publicou um vídeo do presidente sendo aplaudido e acenando para a plateia do evento na Escola Naval. Ele não usou trechos do momento dos gritos.
Vídeo publicado pelo Metrópoles neste sábado (11/12) mostra o momento em que gritos de protesto são ouvidos durante a fala de Bolsonaro. O chefe do Executivo dizia que entregaria um país melhor “lá na frente, bem lá na frente”, quando as intervenções ocorrem. Uma voz feminina disse frases como “chega” e “essa merd* falando”.
Veja o vídeo (e ouça o que é dito):
presidente não reagiu ao protesto, mas fez uma pequena pausa, antes de continuar falando: “As cores da nossa bandeira sempre estarão presentes. Em momentos difíceis, qualquer um de nós pode atravessar. O que acontece no momento é comum do ser humano, demonstra é que nós, militares, somos exatamente iguais a qualquer um de vocês que estão nos assistindo nesse momento”, disse o mandatário.
“Agradeçamos a Deus pela nossa pátria e tudo que nós temos. Agradeçamos pelas nossas vidas e pelo futuro da nossa nação. Que o Todo Poderoso abençoe todos vocês. Deus, pátria, família”, finalizou Bolsonaro.
Ainda neste sábado, depois da agenda no Rio, Bolsonaro volta à capital federal. Ele esteve em São Paulo, na sexta-feira (10/12), onde participou da cerimônia militar de declaração de aspirantes da Força Aérea Brasileira, e de lá, seguiu para o Rio de Janeiro.
Foto:Micheal Melo/ Metrópoles