Por G1
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, divulgou nesta quarta-feira (28) um documento com a diretriz de sua gestão. Paiva afirmou que quer um Exército como “instituição de Estado, apolítica e apartidária”.
Ele foi escolhido para o posto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 21 de janeiro. A publicação da diretriz é praxe no início das gestões dos comandantes.
No documento, de 21 páginas, Paiva lista prioridades, objetivos e premissas que vão orientar a Força sob seu comando.
“Fortalecimento da imagem do Exército como instituição de Estado, apolítica, apartidária, coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão”, escreveu o general.
Ele afirmou ainda que “quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar, cujas particularidades tornam os direitos e os deveres do cidadão fardado diferentes dos demais segmentos da sociedade”.
A diretriz anterior, do comandante Paulo Sérgio Nogueira, falava em “”fortalecimento da imagem do Exército como instituição de Estado, coesa e integrada à sociedade”, sem a parte do “apolítica e apartidária”.
A atual diretriz menciona as mudanças climáticas como um dos desafios dos novos tempos.
“Há questões que, por sua própria natureza, exigem soluções concertadas. As mudanças climáticas são o melhor exemplo, uma vez que fronteiras não restringem as forças da natureza”, diz o texto.
O comandante ressaltou que o Exército se pauta pelo respeito à Constituição.
“Os integrantes da Força, homens e mulheres, alicerçados no caráter de nossa gente e unidos pelo amor à pátria, trabalharão para que o Exército Brasileiro continue a cumprir suas missões previstas na Carta Magna, alinhado aos anseios da sociedade e aos valores e tradições nacionais.”
Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo