Por DCM
O presidente Lula quer resgatar o 7 de Setembro, cooptada pelo bolsonarismo nos últimos anos, fazendo um ato cívico nacional. O Executivo tem se preocupado com possíveis ameaças e deve reforçar o efetivo das forças de segurança. A informação é do UOL.
Esse é o primeiro 7 de Setembro do terceiro mandato de Lula. O Palácio do Planalto teme ameaças isoladas e pontuais na data, mas o presidente não vai mudar o protocolo no ato que será realizado na Esplanada dos Ministérios, fazendo um discurso ao lado do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e dos comandantes das Forças Armadas.
O grande evento cívico do governo será usado para resgatar os símbolos nacionais e relacioná-los ao povo brasileiro. O presidente não deve tratar de questões ideológicas ou partidárias, mas falar “sobre o Brasil, não sobre um governo”.
O Planalto e as forças de segurança estão acompanhando as movimentações bolsonaristas e possíveis ameaças a Lula ou ao evento, com monitoramento diário de ameaças contra a vida do presidente. As corporações apostam num policiamento ostensivo para a data.
As forças de segurança descartam um “novo 8 de Janeiro” na ocasião, mas acreditam que pode haver casos isolados. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) afirma que tudo segue na normalidade, mas que a atenção com o presidente será redobrada.
O governo do Distrito Federal vai cuidar da segurança, enquanto o governo federal, junto do comando do Exército, vão organizar as estruturas, os desfiles e outros detalhes do evento.
Foto: Ricardo Stuckert/PR