O ano letivo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) começou com alterações na composição dos blocos parlamentares. As mudanças foram comunicadas em Plenário nesta terça-feira (4), na primeira Reunião Ordinária do ano.
Três dos nove partidos que integravam, no ano passado, o Bloco Sou Minas Gerais, de apoio ao governo de Romeu Zema (Novo), deixaram a base governista e se juntaram a outros dois blocos. São eles o Cidadania, o PP e o PSB, cada um com dois deputados.
Além disso, o PHS, que também integrava o bloco governista, deixou de ter seu único representante na ALMG, o deputado Fernando Pacheco, que comunicou sua desfiliação na Reunião Ordinária e, agora, está sem partido.
O bloco com maior número de deputados passa a ser o Minas Tem História, formado por parlamentares que se autodenominam independentes em relação ao governo. Ele foi reforçado pelas representações partidárias Cidadania e PSB e passou a ter sete agremiações e 23 deputados.
Também integram o bloco MDB, PDT, Pode, PV e Republicanos, liderados pelo deputado Sávio Souza Cruz (MDB), conforme comunicado em Plenário.
Já o PP, outro dissidente do bloco governista, migrou para o Bloco Liberdade e Progresso, que passa a ter seis agremiações e 21 deputados. Cássio Soares (PSD) permanece como líder. Com isso, o bloco, também composto por parlamentares que se autodenominam independentes, passa a reunir DEM, Patri, PSD, PSL, PTB e PP.
O Bloco Democracia e Luta, formado por deputados que se posicionam como oposição ao governo, não sofreu alterações. Permanece com seis partidos (PCdoB, PL, Pros, Psol, PT e Rede) e 16 parlamentares, sob a liderança do deputado André Quintão (PT), conforme comunicações lidas em Plenário.
Ainda não foi lida em Plenário a formação de um bloco governista. Juntos, os partidos Avante, Novo, PSC, PSDB e Solidariedade, que integravam o Sou Minas Gerais, somam 16 deputados, número mínimo previsto no Regimento Interno da ALMG para a formação de um bloco parlamentar.
Também de acordo com o Regimento Interno, os blocos têm existência por sessão legislativa ordinária, que corresponde aos períodos de 1º de fevereiro a 18 de julho e de 1º de agosto a 20 de dezembro de cada ano. Eles podem persistir durante eventual convocação extraordinária da Assembleia no recesso parlamentar.
A cada nova sessão legislativa ordinária, entretanto, é necessário ler em Plenário a formação do bloco, ainda que ela permaneça a mesma do ano anterior.
Ainda na Reunião Ordinária desta terça-feira, foi comunicada a permanência do deputado Ulysses Gomes (PT) na liderança da Minoria.
Por: Agência Assembleia
Fotos: Guilherme Dardanhan