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CoronaVac, vacina do Instituto Butantan, tem 78% de eficácia no Brasil Vacina contra covid-19 pode se tornar a primeira liberada no Brasil; dados definitivos serão apresentados numa coletiva de imprensa, na tarde desta quinta-feira (7).

7 de janeiro de 2021, 14h40 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

O Instituto Butantan apresentou nesta quinta-feira (07), os resultados de sua vacina contra a Covid-19 à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com os resultados obtidos nos ensaios clínicos de fase 3, o imunizante tem eficácia de 78%.

Após uma revisão dos dados por um comitê independente, a Coronavac – vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac – teria apresentado a eficácia de quase 80% em seus estudos clínicos realizados no Brasil.

A vacina vem sendo testada em vários estados do Brasil, inclusive no Distrito Federal, no qual a pesquisa é conduzida pelo Hospital Universitário de Brasília (HUB) e inclui cerca de 900 pessoas.

Um pedido de uso emergencial deve ser feito ainda hoje. Segundo apuração do blog, o órgão regulador (Anvisa) deverá ter 10 dias para analisar o dossiê da vacina e dar uma resposta.

Sendo aprovada, a Coronavac poderá ser aplicada apenas em pequenos grupos de risco. Para a vacinação em massa, é preciso obter o registro definitivo.

Os dados definitivos serão apresentados numa coletiva de imprensa, na tarde desta quinta-feira (7).

Cobrança

Esta semana, governadores de diferentes estados se reuniram por teleconferência, com o secretário de vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, para cobrar um plano, um cronograma de vacinação contra a Covid-19 para todo o país. A resposta ainda não veio.

A informação foi dada ao blog da jornalista Andréia Sadi, do G1, pelo governador do Piauí, Wellington Dias.

“Nossa expectativa era de que houvesse alguma definição. A reunião foi até estressante. Cobramos uma data e não nos foi fornecida. Quando chegam os insumos? Quando começa a vacinação? O secretário disse que iria levar nossa demanda ao ministro Pazuello”.

Além de Dias, participaram da reunião Ronaldo Caiado (Goiás), Helder Barbalho (Pará), Waldez Goes (Amapá) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul).

Minas Gerais

Sem esperar o Ministério da Saúde, o governo de Minas Gerais garantiu insumos para aplicação de vacina no Estado. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), mais de 19 milhões de seringas já chegaram ao almoxarifado da pasta.

As unidades estão sendo preparadas para distribuição às regionais que enviam aos municípios os insumos para vacinação.

“Essa é uma notícia pouco mais reconfortante. Minas adquiriu 50 milhões de seringas, tendo já recebido cerca de 19 milhões delas. Estamos iniciando, nesta semana, a logística para entrega das seringas através das gerências regionais para que sejam encaminhadas aos municípios”, informou o secretário-adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, em coletiva de imprensa na terça-feira (5).

No final do ano passado, o Governador Romeu Zema (Novo) participou da reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e demais governadores para tratar da Implementação do Plano Nacional de Imunização (PNI), contra a Covid-19 e planejamento estratégico para vacinação no País.

Na ocasião, ele afirmou sobre a preparação do estado para receber o imunizante, mas que a vacinação poderia ser de acordo com o calendário do Ministério da Saúde em tom alinhado com o governo federal.

Foto: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo

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