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Covid: Brasil começa a aplicar vacina bivalente. Veja quem pode tomar O produto bivalente é mais eficaz para proteger contra a Ômicron original e a variante BA1. A depender da cidade, há diferença de cronograma

27 de fevereiro de 2023, 09h35 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por Metrópoles

A vacina da Pfizer bivalente usada como reforço contra Covid-19 começa a ser aplicada no Brasil a partir desta segunda-feira (27/2). O imunizante é mais eficaz para proteger contra a Ômicron original e a variante BA1.

O Ministério da Saúde distribuiu as doses para os estados que estabelecem os próprios cronogramas. Nesta primeira fase, porém, a vacina deve servir como reforço para pessoas com mais de 70 anos, imunocomprometidos e moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

O Distrito Federal, por exemplo, vai seguir exatamente o esquema do Ministério da Saúde. São aproximadamente 190 mil pessoas na capital federal que se enquadram nesses grupos. Em São Paulo, os imunizantes serão aplicados em todas as 645 cidades, também conforme indicado pela pasta.

Na capital do Rio de Janeiro, entretanto, a primeira fase é destinada a idosos com 85 anos ou mais e pessoas imunocomprometidas acima de 60 anos. A faixa etária diminui durante a semana até o dia 4 de março, quando cidadãos com 70 anos ou mais e pessoas imunocomprometidas com 12 anos poderão ser vacinadas.

Em Salvador e Belo Horizonte, somente os que têm 80 anos ou mais, os imunocomprometidos, os quilombolas, as pessoas assistidas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e os trabalhadores desses locais serão imunizados. Em Porto Alegre, a primeira fase da bivalente vai para pessoas com 90 anos ou mais. Depois, de forma escalonada, as outras faixas etárias serão liberadas.

Decisão pela bivalente

O início da vacinação nacional com doses bivalentes foi anunciado pelo governo federal há um mês, em 26 de janeiro, na primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O encontro contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade.

De acordo com o Ministério da Saúde, na segunda fase da campanha de vacinação, que ainda não tem data de início, o imunizante será aplicado em pessoas com idade entre 60 e 69 anos. Gestantes e puérperas serão o público-alvo da terceira fase de imunização, e profissionais de saúde serão vacinados na quarta fase.

Confira quem pode receber a vacina bivalente:

Fase 1

  • Pessoas acima de 70 anos de idade
  • Imunocomprometidos
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas
  • Pessoas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e os trabalhadores dessas instituições

Fase 2

  • Pessoas com idade entre 60 anos e 69 anos de idade

Fase 3

  • Gestantes e puérperas

Fase 4

  • Profissionais de saúde

Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina, no qual constem as doses recebidas contra Covid-19. As pessoas imunocomprometidas precisam levar laudo ou relatório médico comprobatório de uma das condições listadas abaixo.

Os imunocomprometidos

De acordo com o Plano de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 do Ministério da Saúde, entende-se por pessoas imunocomprometidas as que apresentam uma das seguintes condições:

* Pessoas com imunodeficiência primária grave (erros inatos da imunidade)
* Pacientes em quimioterapia para câncer
* Pacientes transplantados de órgãos sólidos ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras
* Pessoas vivendo com HIV/Aids
* Pacientes em uso de corticoides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, ≥14 dias
* Pacientes em uso de drogas modificadoras da resposta imune
* Pacientes com doenças autoinflamatórias, doenças intestinais inflamatórias
* Pacientes em hemodiálise
* Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

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