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Criação do novo estágio no programa Minas Consciente: entenda medidas adotadas pelo Governo Zema a partir desta quinta-feira (4). Ações são para conter disseminação da Covid-19 no estado; duas regiões têm restrições mais rígidas; entenda mais aqui no blog.

4 de março de 2021, 10h15 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

A partir desta quinta-feira (4), as medidas de restrição determinadas pelo governo de Minas Gerais anunciada ontem, com fechamento do comércio não essencial, toque de recolher das 20h às 5h e restrição de circulação de pessoas em duas regiões do estado que estão prestes entrar em colapso no sistema de saúde por causa do aumento das internações por Covid-19, já estão valendo.

O governador Romeu Zema (Novo) determinou na quarta-feira (3) o que havia anunciado um dia antes, através de sua equipe de saúde da possibilidade sendo agora criado um novo estágio no programa Minas Consciente.

Segundo o governo mineiro, a onda roxa endurece mais as medidas de combate ao novo coronavírus em parte de Minas Gerais.

Por enquanto, Triângulo Norte e Noroeste passarão a ser regidas por um pacote de ações que inclui toque de recolher entre a noite e o início da manhã e a restrição à circulação de pessoas em vias públicas, entre outros.

No Triângulo Norte, por exemplo, estão os municípios como Uberlândia, Monte Carmelo, Araguari e Patrocínio. No Noroeste ficam, Patos de Minas e Unaí.

A circulação de pessoas e veículos nas localidades fica limitada a serviços essenciais. Entre 20h e 5h, haverá toque de recolher. Pessoas sem máscara não poderão frequentar espaços públicos ou de uso coletivo.

Quem estiver com sintomas de gripe também não pode circular nas ruas, a não ser em caso de deslocamentos para consultas ou exames médicos.

A onda roxa do Minas Consciente

  • Toque de recolher das 20h às 5h
  • Circulação de veículos e pessoas limitada a serviços essenciais
  • Indivíduos sem máscara estão proibidos de frequentar espaços públicos ou de uso coletivo – ainda que de natureza privada
  • Indivíduos com sintomas de gripe só podem sair de casa para consultas médicas ou exames
  • Reuniões presenciais vetadas – inclusive festas familiares de parentes que não vivem no mesmo imóvel
  • Eventos públicos e privados com potencial de aglomeração vetados
  • Serviços essenciais mantidos, mas bares e restaurantes só podem atender via delivery
  • Barreiras sanitárias nos limites municipais
  • Suspensão das cirurgias eletivas
  • Auxílio das forças de segurança para o cumprimento das medidas

Regiões em observação

Triângulo Sul, Norte e parte da Região Sul, que estão em vermelho, ficam em observação e podem passar para o nível roxo.

A nova onda não é opcional. Antes, os prefeitos poderiam escolher se o município iria seguir ou não o Minas Consciente.

Agora, a adoção dos protocolos é obrigatória.

Cidades de outras regiões que sentirem dificuldades de suportar a demanda por atendimentos hospitalares para a COVID-19 podem aderir, individualmente, à onda roxa.

A ideia é que os novos protocolos vigorem por 15 dias.

“Para nós, essas medidas são extremamente importantes para que tenhamos a capacidade de restabelecer a rede assistencial na região. Assim que for restabelecida, voltamos ao protocolo do Minas Consciente normalmente”, disse o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral.

A inclusão de localidades na onda roxa vai ser norteada por dados como o índice de distanciamento social, as taxas de ocupação de leitos e de incidência da doença, além do número de mortes.

Veja abaixo as medidas impostas pela “onda roxa”:

  • Funcionamento apenas do serviço essencial
  • Suspensão de cirurgias eletivas
  • Restrição de circulação de pessoas (só poderão sair de casa para atividades essenciais)
  • Toque de recolher das 20h às 5h e aos finais de semana
  • Proibição de pessoas sem máscara em qualquer espaço público ou de uso coletivo, ainda que privado
  • Proibição de circulação de pessoas com sintomas de gripe, a menos que estejam indo para consulta médica
  • Proibição de eventos públicos ou privados
  • Proibição de reuniões presenciais, inclusive entre parentes que não morem na mesma casa
  • Implantação de barreiras sanitárias de vigilância
  • Fechamento de bares e restaurantes (funcionamento apenas por delivery)

São considerados serviços essenciais em Minas:

  • Alimentos, Agropecuária e Agroindústria (excluídos bares e restaurantes);
  • Serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias, etc);
  • Bancos e seguros;
  • Transporte público;
  • Energia, gás, petróleo, combustíveis e derivados;
  • Manutenção de equipamentos e veículos;
  • Construção civil;
  • Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais);
  • Lavanderias;
  • Imprensa;
  • Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação;
  • Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.).

Foto: Pedro Gontijo/Agência Minas

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