As estatais registraram déficit primário de R$ 8,073 bilhões em 2024. É o pior resultado desde o início da série histórica.
O resultado foi divulgado no relatório de Estatísticas Fiscais do Banco Central nesta sexta-feira (31).
O resultado primário equivale à diferença entre as receitas e as despesas do governo, com exceção do pagamento dos juros da dívida.
2001: superávit de R$ 9,4 bilhões;
2002: superávit de R$ 4,97 bilhões;
2003: superávit de R$ 3,02 bilhões;
2004: superávit de R$ 2,3 bilhão;
2005: superávit de R$ 4,2 bilhão;
2006: superávit de R$ 4,8 bilhão;
2007: déficit de R$ 1,3 bilhão;
2008: superávit de R$ 1,7 bilhão;
2009: superávit de R$ 1,3 bilhão;
2010: superávit de R$ 2,3 bilhões;
2011: superávit de R$ 2,7 bilhões;
2012: déficit de R$ 2,6 bilhões;
2013: déficit de R$ 321,5 milhões;
2014: déficit de R$ 4,2 bilhões;
2015: déficit de R$ 4,3 bilhões;
2016: déficit de R$ 982,8 milhões;
2017: superávit de R$ 362 milhões;
2018: superávit de R$ 4,4 bilhões;
2019: superávit de R$ 11,8 bilhões;
2020: superávit de R$ 3,6 bilhões;
2021: superávit de R$ 2,9 bilhões
2022: superávit de R$ 6,1 bilhões;
2023: déficit de R$ 2,2 bilhões;
2024: déficit de R$ 8,07 bilhões.
O setor público consolidado — formado por estados, união e municípios — registrou déficit primário de R$ 47,6 bilhões em 2024, o equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB). No ano anterior, o déficit somou R$ 249,1 bilhões.
Veja:
• Governo Central: déficit de R$ 45,4 bilhões;
• Estatais: déficit de R$ 8,1 bilhões;
• Governos regionais (estados e municípios): superávit de R$ 5,9 bilhões.
Em dezembro, houve superávit primário de R$ 15,7 bilhões ante déficit de R$ 129,6 bilhões no mesmo período de 2023.
No mês, o Governo Central e as empresas estatais foram superavitários em R$26,7 bilhões e R$ 1 bilhão, respectivamente, enquanto os governos regionais registraram déficit de R$ 12 bilhões.
Com informações da CNN Brasil.
Foto: José Cruz/ Agência Brasil.