Home Política Discurso de que ‘se eu perder houve fraude’ é de quem não aceita a democracia, diz Barroso

Discurso de que ‘se eu perder houve fraude’ é de quem não aceita a democracia, diz Barroso Ministro do STF e presidente do TSE participou da inauguração da nova sede do Tribunal Regional Eleitoral do Acre.

29 de julho de 2021, 17h07 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por G1

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, voltou a defender nesta quinta-feira (29) que o sistema eleitoral brasileiro nunca foi alvo de fraude e disse que o discurso de que “se eu perder houve fraude” é de quem não aceita a democracia.

Barroso participou da inauguração da nova sede do Tribunal Regional Eleitoral do Acre.

“O discurso de que ‘se eu perder houve fraude’ é um discurso quem não aceita a democracia”, disse Barroso.

“Em 2014, o candidato derrotado pediu auditoria e o próprio partido reconheceu que não houve fraude. Nunca se documentou fraude. No dia que se documentar, a Justiça Eleitoral vai apurar imediatamente. Ninguém tem paixão por urnas, mas sim por eleições livres e limpas”, afirmou o ministro.

Segundo Barroso, “uma fraude exigiria que muita gente no TSE se comprometesse, ia ser uma conspiração de muita gente”.

“Não há precedente e não há razão para se mexer no time que está ganhando. Não sou candidato a nada. Só quero preservar a democracia. Esse é o único compromisso meu e da Justiça Eleitoral”, disse o ministro.

Voto impresso

Sobre a possibilidade de voto impresso, Barroso voltou a dizer que este não é um mecanismo seguro de auditoria.

“Ele é menos seguro porque precisa ser transportado. Estamos falando de 150 milhões de votos. Há regiões com milícias, roubo de cargos. Transportar votos, armazenar votos. Isso é um filme de terror”, afirmou.

O ministro afirmou ainda que uma das características da democracia é “reconhecer que outro que pensa diferente de mim pode ganhar”.

“O sistema atual consagra a democracia e uma das características da democracia é reconhecer que outro que pensa diferente de mim pode ganhar”, completou.

FOTO: NELSON JR./SCO/STF

LEIA TAMBÉM

Envie seu comentário