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Doença misteriosa no Congo: o que sabemos até agora? Surto afeta principalmente crianças e mulheres. Os pacientes apresentam sintomas semelhantes aos da gripe, como febre alta e dor de cabeça.

4 de dezembro de 2024, 17h32 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Pelo menos 143 pessoas da República Democrática do Congo já morreram desde novembro devido a uma doença desconhecida. De acordo com as autoridades do país, os infectados apresentaram sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febre alta e fortes dores de cabeça, mas a causa das mortes ainda não foi descoberta.

Os casos foram registrados entre os dias 10 e 25 de novembro na zona de saúde de Panzi, na província de Kwango. Mulheres e crianças foram as mais afetadas pela doença. Segundo informações da Reuters, o surto não foi debelado e ainda há pessoas adoecendo.

“A situação é extremamente preocupante, pois o número de pessoas infectadas continua aumentando. Panzi é uma zona de saúde rural, então há um problema com o fornecimento de medicamentos”, disse o líder da sociedade civil Cephorien Manzanza, em entrevista à agência Reuters.

O vice-governador da província de Kwango, Remy Saki, e o ministro da Saúde, Apollinaire Yumba, informaram na segunda-feira (2/12) que uma equipe médica foi enviada à província de Panzi para coletar amostras que serão enviadas para análise.

Yumba aconselhou a população a ter cautela e evitar contato com os corpos das pessoas mortas para evitar contaminação.

Um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou, na terça-feira (3/12), que a agência está ciente sobre o surto da doença desde a semana passada e está com uma equipe no local, trabalhando junto ao Ministério da Saúde do Congo nas investigações.

Epidemia de mpox
O Congo também lida com uma epidemia de mpox. De acordo com a OMS, já são mais de 47 mil casos suspeitos da doença registrados e mais de mil mortes suspeitas pela doença no país.

Com informações do Metrópoles.
Foto: Getty Images.

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