Home Economia Dólar cai para R$ 5,68 após Trump indicar que acordo comercial com China ‘é possível’; Ibovespa apresenta oscilações

Dólar cai para R$ 5,68 após Trump indicar que acordo comercial com China ‘é possível’; Ibovespa apresenta oscilações

20 de fevereiro de 2025, 15h48 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O dólar segue em queda nesta quinta-feira (20), negociado a R$ 5,68, após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sugerindo a possibilidade de um novo pacto comercial com a China.

Ontem, a moeda americana subiu 0,66%, cotada a R$ 5,7261, enquanto o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, registrou uma baixa de 0,95%, ficando em 127.309 pontos. Os investidores continuam monitorando o cenário econômico global e a divulgação de novos números sobre o mercado de trabalho dos EUA, além dos balanços das grandes empresas brasileiras.

O que está mexendo com os mercados?
As ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltaram a ficar no radar nesta quinta-feira (20).

Mesmo após o republicano afirmar, na véspera, que pretende anunciar mais tarifas “no próximo mês ou antes”, as atenções ficaram com a sinalização de Trump de que um novo acordo comercial com a China “é possível”.

A fala volta a trazer a percepção de que as várias ameaças tarifárias feitas por Trump desde o início de seu mandato são mais uma tática de negociação do que um plano concreto.

Isso traz certo alívio sobre os eventuais impactos que as tarifas teriam na inflação norte-americana e acaba fazendo o dólar perder fôlego frente a outras moedas globais. O movimento representa uma correção após as altas recentes do dólar ao redor do mundo, que vieram em meio aos temores de uma mudança de acordos geopolíticos.

Vale destacar, no entanto, que as últimas tarifas anunciadas por Trump à China, de 10% sobre os produtos importados do país pelos EUA, continuam a valer — apesar de outras medidas terem sido suspensas ou ainda estarem distantes da data estabelecida para ativação, o que abre espaço para negociações.

Assim sendo, o mercado segue atento a eventuais repercussões dessas novas medidas. Na véspera, por exemplo, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) divulgou a ata de sua última reunião de política monetária. Na ocasião, o comitê manteve inalterada a taxa básica de juros do país, na faixa entre 4,25% a 4,50% ao ano.

Com informações do G1.
Foto:Murad Sezer/ Reuters.

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