O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), não pretende dar apoios públicos a candidatos do interior do estado no 1° turno das eleições municipais deste ano. Zema indicou que a postura pode mudar em eventuais disputas de 2° turno, sobretudo se houver embates entre candidatos à direita e à esquerda do espectro político — o que o levaria a caminhar com as chapas mais à direita.
A ideia de não subir em palanques foi revelada por Zema nesta terça-feira (23), durante um café da manhã com jornalistas em Belo Horizonte.
A postura do governador de evitar se envolver em disputas locais é semelhante à conduta do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB).
Segundo apurou a Itatiaia, o deputado estadual também manifestou o desejo de passar ao largo da corrida às prefeituras. A única exceção para Leite deve ser Montes Claros, no Norte de Minas, seu principal reduto eleitoral. Por lá, o emedebista ainda não definiu quem pode ficar com seu apoio.
Secretária de Estado é pré-candidata em BH
Em Belo Horizonte, o Novo lançou a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, como pré-candidata a prefeita. Ela já demonstrou publicamente o interesse de ter Zema no palanque.
Apesar da construção em torno de Luísa, o Novo não descarta se juntar a uma aliança com partidos da centro-direita à direita.
Bruno Engler, pré-candidato do PL, não esconde o desejo de atrair Zema para sua órbita. Apesar disso, como já mostrou a reportagem, dirigentes do Novo apontam dificuldades na concretização dessa eventual aliança.
Com informações da Itatiaia.
Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG.