Home Brasil Em ano eleitoral, CPI dos Influencers não deve sair do papel

Em ano eleitoral, CPI dos Influencers não deve sair do papel Arthur Lira não quer publicidade negativa para a Câmara e vai barrar palco bolsonarista.

6 de janeiro de 2024, 10h18 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

As redes sociais estão em ebulição com postagens que relacionam o governo Lula (PT) com a agência de publicidade Mynd8. A empresa, que agencia influenciadores, é responsável pelo perfil “Choquei”, que está ligado à morte da Jessica Vitória, vítima de fake news. Não faltam internautas cobrando do governo uma posição contra a agência e sobre a morte por suicídio da jovem.

Por isso, o deputado Gustavo Gayer pediu a CPI da Mynd8 para investigar a possibilidade de haver um “gabinete do ódio” pró-Lula nas redes sociais. A investigação, no entanto, não deve sair do papel. Isso porque o presidente de Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer evitar bagunça na casa.

Em pleno ano eleitoral e com o exemplo da CPI do MST, o deputado não quer que uma possível CPI seja palco para bolsonaristas. Essa deve ser a regra geral para todo o ano de 2024.

O presidente da Câmara considera um erro ter autorizado o prosseguimento da CPI do MST, que terminou em pizza e produziu diversos episódios de discussões entre os deputados.

Com informações do Metrópoles.
Foto: Reprodução.

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