Durante live do grupo Personalidades em Foco, nesta quinta-feira (21), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, descartou a possibilidade de de um golpe ou intervenção militar no Brasil.
“Os militares não vão dar golpe. Isso não passa na cabeça dessa nossa geração, que foi formada por aquela geração que viveu todos aqueles fatos, como estar contra o governo, fazer uma contrarrevolução em 1964”, afirmou.
Na visão do ministro, um dos mais principais interlocutores do presidente Jair Bolsonaro, o pedido da volta do regime é uma “provocação” para testar os limites dos militares. “Isso (pedidos de intervenção militar) são provocações feitas por alguns indivíduos que não têm coragem de dizer quais são suas ideologias, que ficam provocando os militares para ver se nós vamos reagir”, continuou.
Durante a live, Heleno também defendeu a presença de egressos das Forças Armadas na administração. “Nós não somos todos brilhantes, temos alguns brilhantes, mas temos uma dívida com o país”, afirmou o ministro.
Ele também voltou a criticar a mídia. “Na hora de apresentar os fatos, a gente percebe. É uma total contaminação dessa parte da imprensa. Só pode ser para derrubar o presidente da República. Não tem outra explicação”, disse o general. O ministro disse ainda “Não tem nenhum reconhecimento, é duro. Mas vamos lá, eles não vão conseguir baixar o moral da gente“, continuou.
Durante o debate, Heleno disse que usa as redes sociais como veículo de defesa às reportagens vinculadas pela imprensa.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
