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Equipamentos importados dos EUA confirmam qualidade do algodão mineiro Investimento de R$ 1,4 milhão possibilita melhoria de análises realizadas em laboratório apoiado pelo Estado

21 de julho de 2020, 15h43 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Agência Minas

Para manter o nível de precisão de suas análises, o laboratório da Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton), em 2020, a central já investiu R$ 1,4 milhão em equipamentos, igualando-se aos laboratórios dos dois gigantes concorrentes do mercado têxtil mundial: China e EUA. A infraestrutura está sob responsabilidade da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), que tem apoio do Estado por meio do Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas).

As análises obtidas com os novos equipamentos vão ampliar a segurança tanto para os produtores, que garantem um preço justo de acordo com a qualidade de suas fibras, quanto para a indústria têxtil, que adquire um algodão dentro dos padrões exigidos nos processamentos de seus produtos.

O diretor da Amipa, Lício Pena explica que, com a verba obtida junto ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), foram trazidos dos Estados Unidos, novos colorímetros (Retrofits) instalados nos dois equipamentos chamados de HVI (High Volume Instrument), que são capazes de analisar as minúcias de cada fibra de algodão.

Valorização no mercado mundial

Pena afirma que o Brasil tem avançado nos últimos anos para a valorização do algodão no mercado mundial. “Com este investimento em análise da fibra, entramos no mesmo patamar das outras duas potências no setor. Isso possibilita que a nossa pluma sofra menos contestação e, consequentemente, menos depreciação na hora de exportar”, completa.

O Proalminas fornece subsídio aos produtores no custo destas análises, por meio do Fundo de Desenvolvimento da Cotonicultura do Estado de Minas Gerais (Algominas), como explica o superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Carlos Eduardo Bovo.

“O produtor envia a amostra do algodão para análise com custo subsidiado pelo programa, como forma de incentivo a essa cadeia. Com base nos resultados laboratoriais, o produtor e a indústria têxtil negociam o preço do algodão com maior segurança da qualidade da fibra. É de interesse do Estado que tenhamos um produto certificado e com aceitação nos mercados interno e externo”, lembra o superintendente.

Certificações

Em março deste ano, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Seapa, assinou um acordo de cooperação técnica com a Amipa. A parceria vai atestar a origem e a qualidade do algodão estadual pelos próximos cinco anos. Para receber a certificação, o produtor deve se associar à Amipa e seguir as orientações para a submissão das amostras de algodão. Depois disso, o IMA atesta os laudos laboratoriais, confere o georreferenciamento e emite o certificado.

Acervo Amipa

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