Por CNN
O Escritório para Direitos Humanos da ONU declarou que considera “chocante” o assassinato de Moïse Kabamgabe.
O congolês de 24 anos foi morto no Rio de Janeiro após cobrar pagamentos atrasados no quiosque Tropicália, na Zona Oeste da capital carioca.
Em posicionamento enviado à CNN, o representante do Escritório de Direitos Humanos da ONU para a América do Sul, Jan Jarab, disse que o Brasil deve “garantir que este crime não fique impune”.
“Dados sobre vítimas de homicídio no Brasil indicam que afrodescendentes são afetados desproporcionalmente por essa violência”, disse o diretor regional das Nações Unidas.
Ele também afirmou que a ONU entende que há uma investigação em andamento, e cobra que ela seja “rápida, minuciosa, independente, imparcial e transparente”.
Além disso, Jan Jarab pede que os investigadores examinem se o preconceito racial teve um papel neste crime.
“Este aspecto também deve ser levado em conta ao garantir justiça e verdade, bem como compensação e reparações para a família de Moïse”, disse.
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal