O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, recebeu, em 2024, uma generosa doação de R$ 300 mil do banqueiro Ângelo Calmon de Sá, ex-ministro durante o governo do general Ernesto Geisel, o quarto presidente da ditadura militar brasileira (1974-1979), conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
As doações foram realizadas em setembro e consistiram em três contribuições, todas registradas na prestação de contas do PL ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os valores foram declarados como “doações para manutenção do partido” e foram feitas por pessoa física.
Ângelo Calmon de Sá, além de ter integrado o governo militar, também teve destaque no governo de Fernando Collor, onde atuou como ministro do Desenvolvimento Regional em 1992. Após deixar o cargo, o banqueiro retornou ao Banco Econômico, instituição que controlava.
Em 1995, o Banco Econômico passou por uma intervenção do Banco Central e teve suas atividades suspensas, sendo posteriormente incorporado ao Banco Excel.
Até o momento, a prestação de contas do PL indica que o partido arrecadou R$ 166,6 milhões em 2024. A maior parte dessa quantia, cerca de R$ 160 milhões, vem do fundo partidário, uma verba distribuída pelo TSE com base na bancada de cada sigla no Congresso.
Com informações do Diário do Centro do Mundo.
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