O Irã, que lançou neste sábado (13) um ataque de drones a Israel como retaliação ao ataque contra um consulado iraniano na Síria, possui o segundo maior contingente de tropas do Oriente Médio, atrás apenas do Egito.
Um levantamento do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) mostra que o país possui um cerca de de 650 mil militares, com a Guarda Revolucionária sendo responsável por 190 mil combatentes.
Israel, por sua vez, possui 177,5 mil militares, mas esse número não inclui os reservistas convocados em tempos de conflito.
A grande diferença é que Israel é conhecido por possuir armas nucleares, embora não as reconheça oficialmente. Enquanto isso, o Irã tem desenvolvido seu programa nuclear, mas não há evidências de que tenha bombas dessa espécie.
Além disso, o Irã é um importante patrocinador de grupos armados na região, como o Hezbollah e os Houthis, que receberam apoio para realizar ataques, como o ocorrido contra instalações petrolíferas sauditas em 2022.
O relatório do IISS também destaca que fatores como capacidade industrial, tecnologia militar e quantidade de armamentos são essenciais para determinar a força de um Estado na região.
As autoridades de Israel estão em estado de alerta máximo após os ataques do Irã. O governo iraniano justifica o ataque como uma “resposta legítima”. Mais cedo, Israel suspendeu as atividades escolares, limitou as aglomerações e cancelou o tráfego aéreo.
O ataque em Damasco escancara o aumento da violência na região, agravada pela disputa entre Israel e Palestina. O conflito já dura seis meses e resultou em mais de 33 mil mortes, dos quais 32 mil são palestinos e 1.200 israelenses.
Com informações do Diário do Centro do Mundo.
Foto: Fatemeh Bahrami/Agência Anadolu.