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Fiemg critica alta do IOF e aponta riscos ao crédito e à economia

22 de maio de 2025, 23h15 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, criticou o reajuste das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado recentemente pelo governo federal. Para ele, a medida atinge especialmente os brasileiros que já enfrentam dificuldades financeiras.

Durante evento em Belo Horizonte, Roscoe afirmou que a alta do IOF encarece o crédito e impacta negativamente tanto os consumidores quanto as empresas, dificultando o acesso a financiamentos essenciais. “Essa decisão prejudica quem já está endividado e precisa recorrer a empréstimos. É uma notícia muito ruim para a população e para a economia”, disse.

Ele também questionou a frequência com que novas cargas tributárias têm sido anunciadas, alertando para os efeitos negativos desse padrão. “Não é sustentável viver com aumento de impostos toda semana. O problema é o excesso de gastos do governo, que está pressionando a sociedade com mais tributos.”

O reajuste anunciado deve gerar uma arrecadação bilionária nos próximos anos e atinge principalmente operações de crédito realizadas por empresas, além de contratos de câmbio e seguros. O IOF cobrado de pessoas físicas, no entanto, permanece inalterado.

Roscoe defende a adoção de medidas para conter o crescimento das despesas públicas como forma de preservar o equilíbrio fiscal sem onerar ainda mais o setor produtivo e os trabalhadores.

Foto: Reprodução/Twitter Fiemg.

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