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Flávio Bolsonaro diz que não tem como controlar resultado das urnas se seu pai for derrotado Senador disse que Bolsonaro não terá como controlar eventual reação violenta de apoiadores que contestem o resultado das urnas

30 de junho de 2022, 14h49 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

Coordenador da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o presidente da República não terá como controlar uma eventual reação violenta de apoiadores que contestem o resultado das urnas.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Flávio negou que o pai planeje estimular um levante: “Algo incentivado pelo presidente Bolsonaro, a chance é zero”.

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Ele resgatou a invasão ao Capitólio, por apoiadores de Donald Trump, em janeiro de 2021, e considerou que Trump não estimulou os atos. Investigações recentes, porém, apontam envolvimento maior do ex-presidente.

“Como a gente tem controle sobre isso? No meu ponto de vista, o (Donald) Trump não tinha ingerência, não mandou ninguém para lá (invadir o Capitólio). As pessoas acompanharam os problemas no sistema eleitoral americano, se indignaram e fizeram o que fizeram”, afirmou.

Flávio insiste que as ações não vieram de Trump. “Não teve um comando do presidente, e isso jamais vai acontecer por parte do presidente Bolsonaro. Ele se desgasta. Por isso, desde agora, ele insiste para que as eleições ocorram sem o manto da desconfiança”, apontou.

Militares nas eleições

O primogênito dos filhos de Bolsonaro defendeu a atuação das Forças Armadas no pleito e disse que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve garantir eleições limpas e transparentes.

“Por que não atende às sugestões feitas pelo Exército se eles apontaram que existem vulnerabilidades e deram soluções? A bola está com o TSE”, afirmou.

Flávio evitou falar se o pai reconhecerá o resultado se for derrotado, se limitando a dizer: “Quem quer dar golpe na democracia, Bolsonaro ou quem está resistindo a atender a sugestões técnicas?”.

Sobre avaliação do governo, Flávio disse que o presidente erra tentando acertar.

“Nenhum governo é perfeito. Ninguém nasce sabendo ser presidente. Mas o saldo é imensamente positivo. Até quando o presidente Bolsonaro erra, erra tentando acertar. Para mim, o maior equívoco foi não dar mais atenção para a publicidade das coisas que beneficiam as pessoas.”

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

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