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Gabinete de Netanyahu repercute prisão de brasileiros ligados ao Hezbollah suspeitos de planejar ataques Duas pessoas foram presas nesta quarta-feira; declaração foi feita no X, ex-Twittter

8 de novembro de 2023, 17h52 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por CNN

O gabinete do primeiro-ministro de Israel repercutiu nas redes sociais a prisão de brasileiros ligados ao Hezbollah e que planejavam fazer um ataque terrorista contra judeus no Brasil.

“Os serviços de segurança brasileiros, juntamente com o Mossad [agência de inteligência e operações especiais de Israel] e os seus parceiros na comunidade de segurança israelense, juntamente com outras agências de segurança internacionais, frustraram um ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo Irã”.

A declaração foi publicada no perfil oficial do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no X, antigo Twitter.

Dois presos
Nesta quarta-feira (8), a Polícia Federal (PF) prendeu duas pessoas em São Paulo sob suspeita de que preparavam ataques terroristas no Brasil contra prédios da comunidade judaica. Eles são suspeitos de manterem ligação com o grupo radical islâmico Hezbollah.

Um dos presos foi detido ao desembarcar de uma viagem ao Líbano. A PF acredita que ele chegou com informações para repassar ao comparsa e realizar os ataques.

A PF explicou ainda que o objetivo da operação, batizada de “Trapiche”, é obter provas de possível recrutamento de brasileiros para prática de atos extremistas.

Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e seis meses de reclusão.

Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a crimes hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.

Foto: Reprodução

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