Home Rio Grande do Sul Guaíba fica abaixo da cota de alerta pela 1ª vez desde início da cheia

Guaíba fica abaixo da cota de alerta pela 1ª vez desde início da cheia Desde o ínicio de maio, a população de Porto Alegre sofre com as consequências da cheia do Guaíba, que chegou a 3,14 m às 6h desta 6ª feira.

7 de junho de 2024, 10h04 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Na madrugada desta sexta-feira (7/6), o Guaíba, em Porto Alegre, finalmente ficou abaixo da cota de alerta, de 3,15 metros, após mais de um mês registrando níveis acima da cota de inundação (3,6 m). Às 6h, o rio marcou 3,14 m, mantendo o índice na medição das 7h. Isso traz alívio para a população da capital, que, hoje, teve a Rodoviária voltando a operar.

Desde o início de maio, a população da capital gaúcha sofre com as enchentes, que atingiram mais de 157 mil pessoas na cidade. Bairros inteiros foram tomados pelas águas do Guaíba.

É possível que haja pequenas oscilações devido à ação dos ventos, previstas para a próxima segunda-feira (10/6), mas, mesmo assim, espera-se que o nível se mantenha abaixo da cota de alerta na estação de medição Usina do Gasômetro pelos próximos 10 dias.

O pico mais alto do Guaíba já registrado foi de 5,33 metros em 5 e 6 de maio, seguido por um segundo pico, de 5,24 metros, no dia 14.

Desde o dia 25 do último mês, os níveis têm diminuído gradualmente, com uma redução significativa observada em 31 de maio, quando o nível caiu para 3,43 metros.

Rodoviária volta a operar
Após mais de 30 dias, a Estação Rodoviária de Porto Alegre voltou a funcionar nesta sexta-feira. O terminal, localizado no Centro, abriu às 6h, com saída do primeiro ônibus do terminal de passageiros às 7h, com destino a Capão da Canoa. As informações do GZH.

A quantidade de viagens vai depender da oferta das empresas, mas estão previstos 92 horários de embarque nesta sexta. São 57 opções a mais do que no terminal improvisado. Antes da enchente, a média era de 240 horários diários.

Enchentes no Rio Grande do Sul
As enchentes causaram uma tragédia sem precedentes no Rio Grande do Sul. Segundo o último balanço da Defesa Civil, divulgado às 9h de quarta-feira (5/6), 172 pessoas perderam a vida, 806 ficaram feridas e 41 estão desaparecidas.

Mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas, com 572 mil desalojadas e 30 mil abrigadas. Dos 497 municípios do estado, 476 foram atingidos pelas inundações.

Com informações do Metrópoles.
Foto: Reprodução/SGB.

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