O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (12) que, se houver uma segunda onda de casos de Covid-19 no país, a prorrogação dos pagamentos do auxílio emergencial será “uma certeza”.
Segundo ele, este não é o “plano A” do governo, mas a medida pode ser tomada como forma de “reagir”.
O auxílio emergencial foi aprovado pelo Congresso para amenizar as perdas de trabalhadores informais afetados pela pandemia.
O governo começou a fazer os pagamentos em maio. Inicialmente, iriam até julho. Depois foram prorrogados uma primeira vez até setembro e, uma segunda vez, até dezembro. O valor, no início, era de R$ 600, mas passou para R$ 300 nas últimas parcelas.
Não é a primeira vez que Guedes toca no assunto. Na última terça-feira (10/11), em teleconferência com a agência Bloomberg, ele já havia afirmado que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago à população no ano que vem. Mas somente se o país for atingido por uma nova onda do coronavírus.
“Deixamos bem claro para todo mundo: se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”, afirmou o ministro na ocasião.
Foto: Agência Brasil