Um vídeo que circulou nas redes nesta semana mostra o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, ironizando o Centrão, grupo aliado do governo de Jair Bolsonaro, que ajudou nas eleições do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara e do mineiro Rodrigo Pacheco (DEM) à presidência do Senado.
Por Estado de Minas
Nas imagens da convenção nacional do PSL de 22 de julho de 2018, no Rio, o ministro parodiou um samba que ficou eternizado pelo cantor Bezerra da Silva: “Se gritar pega centrão, não fica um meu irmão”, cantou, substituindo a palavra “ladrão”, da letra original, pelo nome dado ao grupo de partidos.
Em seu discurso na convenção, em que foi lançada a candidatura de Bolsonaro à Presidência, Heleno afirmou que o grupo de partidos é o “exemplo da impunidade”, citando esquemas de corrupção, como a Lava-jato.
“Querem reunir todos aqueles que precisam escapar das barras da lei em um só núcleo. Quanto maior, melhor, mais eles vão se proteger. E daí surgiu esse Centrão. O primeiro ato do presidente que foi eleito carimbado de Centrão vai ser uma anistia ampla e restrita. Vai ser o indulto de todos que estão envolvidos na Lava-Jato em todos os processos.
Vai sair todo mundo 0 a 0″, afirmou Heleno.
Formado por partidos como Republicanos, Progressistas e Solidariedade, o bloco informal se tornou desde o ano passado um dos aliados do governo, que havia sofrido diversas derrotas políticas no Congresso.
Foto: Poder 360
Fonte: Estado de Minas