Por Metrópoles
Um dos responsáveis por operar o drone que jogou um líquido malcheiroso em militantes de um evento com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no último dia 15 de junho, em Uberlândia (MG), o agropecuarista Rodrigo Luiz Parreira, de 38 anos, foi preso no último sábado (2/7).
A prisão foi solicitada pelo Ministério Público e aceita pela Justiça porque há indícios de que o homem tenha adulterado documentos para tirar um registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) e comprar armamento irregularmente.
Os indícios de falsificação de documentos foram encontrados pelo MP no decorrer das investigações sobre o ataque com o drone, que atingiu pessoas que estavam em evento com Lula e o pré-candidato ao governo de Minas Alexandre Kalil (PSD).
Um vídeo anexado ao inquérito mostra o momento em que os autores do ataque ao evento com o petista operavam o drone. Além de Parreira, Charles Wender Oliveira Souza e Daniel Rodrigues de Oliveira foram detidos em flagrante após o ato, mas acabaram liberados para responder em liberdade.
Parreira volta para a cadeia por causa da nova acusação. Ele já tem condenação por estelionato e roubo.
Na sexta, um dia antes da prisão, o agropecuarista foi alvo de operação do Ministério Público Federal (MPF) para a coleta de provas que corroboraram com o pedido de prisão, aceito pelo juiz Osmar Vaz de Mello da Fonseca Júnior da Terceira Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia.
A defesa de Parreira não se manifestou. O espaço segue aberto.
Foto: PCMG/Divulgação