Grupos de simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignoraram o cancelamento oficial dos atos pelo país por causa da pandemia de coronavírus e saíram às ruas para protestar neste domingo (15). Na capital mineira, os manifestantes se concentraram na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul.
Na semana passada, Bolsonaro chegou a pedir para que as pessoas não comparecessem às manifestações pró-governo agendadas para 15 de março. Mas os apoiadores seguiram insistido em promover os protestos e iniciaram um movimento nas redes sociais: #DesculpeJairMasEuVou.
Em Belo Horizonte, centenas de pessoas foram à praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã deste domingo. Diante da pandemia do coronavírus, diversas pessoas compareceram à manifestação usando máscaras.
Foto: Uarlen Valério
Já na região Norte de Minas, em Montes Claros os apoiadores se concentraram no centro do município.
Apoiadores também fizeram ato em Brasília. Contrariando orientações do Ministério da Saúde, Bolsonaro quebrou o protocolo de isolamento e teve contato direto com os manifestantes, pegou em celulares para fazer selfies, e ficou por quase duas horas cumprimentando pessoas, e chegou até a fazer uma transmissão ao vivo do local.
Foto: AFP
Na capital do Rio, manifestantes se reuniram na Orla de Copacabana. Vestidos com as cores da bandeira do Brasil, eles exibiram faixas e cartazes em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Justiça Sergio Moro.
Foto: José Raphael Berredo
Na capital de São Paulo, manifestantes pró-governo se reuniram na Avenida Paulista. O ato em defesa de Bolsonaro começou por volta das 13h como uma carreata. Em seguida, participantes foram à rua e ocuparam os sentidos de um trecho da via.
Foto: Patrícia Figueiredo/G1
À TV Globo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a participação do presidente Jair Bolsonaro em uma manifestação a favor do governo e com críticas aos poderes Legislativo e Judiciário neste domingo (15).
Segundo Maia, o presidente “desautoriza o ministro da Saúde”, Luiz Henrique Mandetta, ao romper o monitoramento recomendado e apertar a mão de apoiadores em frente ao Palácio do Planalto.
Foto em destaque: CICC MG