Por Metrópoles
A prévia da inflação, que é o aumento geral de preços, mostra a dura realidade que o consumidor brasileiro percebe diariamente na gôndola do supermercado: se alimentar está cada vez mais caro.
Os preços do leite e derivados, das frutas, do feijão e do pão francês foram os que mais subiram em julho. No caso do leite, para o leitor ter dimensão do encarecimento, no ano, a variação acumulada do produto chega a 57,42%.
O panorama foi divulgado nesta terça-feira (26/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).
O grupo alimentação e bebidas subiu 1,16%. Segundo o IBGE, tanto comer fora de casa, como a alimentação domiciliar, ficaram mais caras.
Veja alimentos que mais subiram, segundo o IPCA-15:
- Leite longa vida – 22,27%
- Requeijão – 4,74%
- Manteiga – 4,25%
- Queijo – 3,22%
- Frutas – 4,03%
- Feijão-carioca – 4,25%
- Pão francês – 1,47%
Segundo os dados, a alimentação fora do domicílio teve alta de 1,27% em julho, acelerando em relação a junho (0,74%).
Tanto o lanche (2,18%) quanto a refeição (0,92%) tiveram variações superiores a do mês anterior (1,10% e 0,70%, respectivamente).
Conjuntura
O IPCA-15 desacelerou e ficou em 0,13% em julho. O índice ficou abaixo da taxa de 0,69% registrada em junho.
Essa é a menor variação mensal do IPCA desde junho de 2020, quando ficou em 0,02%. Em julho do ano passado, a taxa foi de 0,72%.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles