A embaixada do Brasil em Beirute recomendou neste domingo (14) que os cidadãos brasileiros que vivem no Líbano evitem permanecer no sul do país — região que faz divisa com o norte de Israel — e nas áreas de fronteira.
A representação brasileira no Líbano informou que está atenta “à escalada de tensão na região e empenhada em prestar as orientações devidas à comunidade”.
A orientação foi dada depois de o Irã ter lançado no sábado, de forma inédita, drones e mísseis em direção a Israel – o governo israelense informou ter interceptado 99% deles. A ofensiva iraniana aconteceu em resposta a um suposto ataque israelense ao consulado do Irã em Damasco, na Síria, em 1º de abril.
O governo brasileiro recomenda que os cidadãos adotem as indicações de segurança das autoridades locais, reforcem medidas de precaução – especialmente no sul do país – e não façam parte de aglomerações e protestos.
“Caso não esteja no Líbano, não viaje ao país. Aos nacionais brasileiros que não julguem essencial a permanência no Líbano, a Embaixada recomenda que considerem a precaução de ausentar-se do país até seu retorno à normalidade”, informa.
“Aos nacionais brasileiros que julguem essencial sua permanência no Líbano, evitar residir no sul do país ou deslocar-se a essa região, sobretudo às áreas de fronteira”, diz o comunicado.
O sul do Líbano, área monitorada com preocupação pela embaixada brasileira no país, é dominada pelo Hezbollah. Células da organização militante xiita libanesa foram atacadas nos últimos meses pelas forças israelenses durante o acirramento da guerra entre Israel e o Hamas.
Com informações da CNN Brasil.
Foto: Aziz Taher/Reuters.