Por Itatiaia
O vice-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Juliano Lopes (Agir), vai protocolar nesta terça-feira (29) o parecer pela admissibilidade do pedido de cassação contra o presidente da Casa, Gabriel Azevedo (sem partido). Como o pedido é contra o presidente, ele está impedido de atuar no processo.
A votação está prevista para a próxima sexta-feira (1). Na mesma sessão, deve ser votada a admissão da cassação do presidente. Segundo o rito, são necessários votos da maioria dos presentes. Os grupos de Fuad e Aro juntos, pelos cálculos de integrantes, são suficientes para abrir o processo de cassação.
O grupo de Nely Aquino e Marcelo Aro vai tentar votar, além da abertura do processo de cassação, o pedido de afastamento. No entanto, segundo aliados de Azevedo, o regimento interno e a lei orgânica não preveem tal medida e um pedido de afastamento teria que ser feito na justiça.
O presidente da Casa apresentou o pedido de cassação contra ex-corregedor, vereador Marcos Crispim (PP), e o advogado Mariel Marra protocolou, nesta terça, o pedido de cassação do prefeito Fuad Noman (PSD). Todos os requerimentos devem ser apreciados na mesma sessão. No entanto, o grupo Aro e a base da prefeitura unidas podem rejeitar os pedidos contra Crispim e o prefeito e aceitar a solicitação de afastamento contra Azevedo.
Entre os adversários de Gabriel, há quem dê a cassação com certa e afirme que a melhor opção pra ele seja renunciar antes que seja cassado e fique inelegível. Entre os aliados do atual presidente, a informação é de que ele brigará até o final e a aposta é que a sessão de sexta-feira (1) possa terminar em muita confusão ou até em pancadaria.
Foto: CMBH