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Justiça cobra governo sobre voos de ministros na classe executiva Jair Bolsonaro assinou decreto que liberou voos de ministros na classe executiva com dinheiro público

13 de janeiro de 2022, 21h03 | Por Redação - Blog do Lindenberg

by Redação - Blog do Lindenberg

Por Metrópoles

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou nesta quinta-feira (13/1) que o governo federal explique o decreto que liberou voos de ministros na classe executiva com dinheiro público, publicado na quarta-feira (12/1). O governo Bolsonaro tem cinco dias para enviar uma manifestação ao tribunal.

A decisão é do juiz federal Marcos José Brito, em um processo movido pelo advogado Ricardo Bretanha. Na ação, Bretanha pediu a suspensão do decreto, alegando que Jair Bolsonaro autorizou despesas supérfluas em um momento de “grave situação sanitária e financeira”
“É fato público e notório que ainda estamos em meio a uma pandemia mundial, com necessidade de contenção de despesas desnecessárias e também supérfluas,como é o caso em tela”, escreveu o advogado.

Na quarta-feira (12/1), Bolsonaro editou um decreto que autorizou o uso de dinheiro público para bancar viagens de ministros em classe executiva em voos internacionais de mais de sete horas. Com isso, o gasto público com deslocamentos de autoridades deve disparar. O benefício também passou a valer para outros servidores do alto escalão do governo federal.

Em 2018, o então presidente Michel Temer havia decidido que o governo custearia apenas passagens aéreas na classe econômica. Caso a autoridade quisesse voar de executiva, teria de pagar a diferença.

Foto:Alan Santos/PR

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