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Lula chama Moro de “canalha” e ex-juiz rebate: “Você será derrotado” Ex-presidente criticou a “farsa” da Lava Jato, a qual chamou de “quadrilha”. Moro rebateu dizendo que Lula roubou o povo brasileiro

19 de janeiro de 2022, 16h40 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

Em entrevista a blogs de esquerda nesta quarta-feira (19/1), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o ex-juiz Sergio Moro de “canalha” e classificou a Operação Lava Jato de “quadrilha”.

Lula ficou 1 ano e 7 meses preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex. A ordem de prisão, determinada em abril de 2018, foi assinada pelo então juiz Sergio Moro. A defesa de Lula afirma que a Lava Jato “atuava para condenar” o ex-presidente.

“Eu tive sorte do povo brasileiro que me ajudou a provar a farsa que foi montada contra mim em vida. Outros não tiveram. Juscelino [Kubitschek] até hoje paga por um apartamento que nunca foi dele no Rio de Janeiro”, disse Lula na entrevista concedida em um hotel em São Paulo e transmitida ao vivo pelo YouTube.

“Eu, graças a Deus, consegui desmontar o canalha que foi o Moro no julgamento dos meus processos, o Dallagnol, a mentira, o fake news, o PowerPoint da quadrilha. Tudo isso eu consegui provar que quadrilha eram eles”, continuou.

O ex-juiz rebateu o ex-presidente lembrando os desvios de dinheiro público na Petrobras e disparou: “Você será derrotado”.

Segundo a acusação contra Lula, a empreiteira OAS custeou benfeitorias em um apartamento atribuído ao petista localizado no Guarujá (SP), litoral paulista. Em troca, teria sido beneficiada pelo ex-presidente em contratos com a Petrobras. O Ministério Público Federal (MPF) afirma que o benefício indevido chegou a mais de R$ 3 milhões.

Em novembro, Moro se filiou ao Podemos de olho na cadeira do Palácio do Planalto. A intenção dele, que foi ministro do atual governo, é se apresentar como uma alternativa a Lula e Jair Bolsonaro (PL).

O ex-juiz também tem sido atacado por Bolsonaro. Nessa terça-feira (18/1), o atual mandatário disse que a apreensão de drogas quintuplicou depois da saída de Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

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