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Lula critica métodos israelenses: “Não se pode matar as crianças para matar o monstro”

14 de novembro de 2023, 10h07 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por DCM

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou seu perfil oficial no X, antigo Twitter, nesta terça-feira (14), para fazer um apelo urgente pelo fim do conflito entre Israel e o Hamas. O líder brasileiro destacou o alto número de vidas perdidas desde o início do conflito em 7 de outubro.

Lula questionou o impacto financeiro e humano de uma guerra e levantou preocupações sobre o impacto ambiental causado por explosões. Ele enfatizou a necessidade de priorizar a paz global e combater a fome no mundo, criticando a resposta de Israel ao ataque do Hamas.

“Quanto dinheiro é jogado fora em uma guerra? Quantas vidas? Quanto uma bomba impacta a questão climática? Temos que garantir a paz e acabar com a fome no mundo, isso sim”, escreveu.

O presidente chegou a comparar o ataque a crianças e mulheres inocentes ao terrorismo, argumentando contra a abordagem que coloca em risco vidas não combatentes.

“Não acho correta a resposta de Israel ao ataque terrorista do Hamas. O ataque as crianças e mulheres inocentes se assemelha ao terrorismo”, declarou.

“Se eu sei que está cheio de criança em um lugar, pode ter um monstro lá dentro, não se pode matar as crianças para matar o monstro”.

Posicionamento brasileiro

O Brasil sempre defendeu a coexistência pacífica de dois estados independentes, Israel e Palestina. Lula reafirmou a importância dessa solução para trazer estabilidade à região e expressou o anseio pela paz duradoura.

“A guerra precisa acabar. A gente quer a criação do estado Palestino. A solução de dois estados que o Brasil sempre defendeu”, afirmou Lula.

Esforços diplomáticos continuam

Enquanto o conflito continua a devastar a região, o presidente Lula instou a comunidade internacional a buscar soluções diplomáticas e reforçar o compromisso com a paz. Seus comentários refletem a preocupação global com a escalada do conflito e a busca por uma resolução que traga estabilidade e justiça para a região.

Foto: Reprodução

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