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Manifestantes e metroviários contrários à privatização do metrô de BH ocupam sede da CBTU Metroviários de Belo Horizonte estão em greve pelo segundo dia seguido

16 de fevereiro de 2023, 16h27 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por Itatiaia

Metroviários e manifestantes de movimentos sociais ocuparam a sede da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), localizada no bairro Colégio Batista, região Leste de Belo Horizonte, no início da tarde desta terça-feira (16). O protesto é contrário à privatização do metrô da capital mineira, já concedido à iniciativa privada em dezembro de 2022.

Imagens gravadas no local da manifestação mostram pelo menos três viaturas da Polícia Militar, acionadas para conter o protesto. De acordo com informações da PM, o apoio do Choque foi solicitado e os manifestantes foram dispersados por volta das 13h35.

Em nota, a CBTU definiu o ato como uma “invasão” e relatou que a força policial foi acionada pelo diretor-presidente, Gustavo Barbosa, para “evitar uma inflamação do movimento e resguardar a segurança do patrimônio público, do transporte público e, principalmente, a integridade física dos empregados da empresa”.

Ainda, a empresa destacou que a manifestação “não respeitou o direito de ir e vir dos funcionários da Companhia e tumultuou o local, com palavras de ordem e cantos políticos, impedindo o andamento do trabalho dos empregados que não aderiram ao movimento grevista”. Confira a nota completa no fim da matéria.

Greve do metrô de BH

O metrô de Belo Horizonte entrou, nesta quinta-feira (16), no segundo dia de greve com paralisação total das linhas. Todas as estações na Grande BH estão fechadas, deixando mais de 200 mil usuários sem o serviço de transporte.

Os metroviários se reuniram em assembleia nesta tarde, votando pela continuidade da greve, que pode continuar nos dias de Carnaval. Uma nova assembleia foi marcada para sábado (18) para reavaliar a situação.

Leia a nota da CBTU na íntegra

A CBTU-MG foi invadida por manifestantes e o Diretor-Presidente acionou o apoio da Polícia Militar, a fim de evitar uma inflamação do movimento e resguardar a segurança do patrimônio público, do transporte público e, principalmente, a integridade física dos empregados da empresa.

A manifestação não respeitou o direito de ir e vir dos funcionários da Companhia e tumultuou o local, com palavras de ordem e cantos políticos, impedindo o andamento do trabalho dos empregados que não aderiram ao movimento grevista.

A Companhia respeita o direito de greve daqueles que aderem ao movimento, assim como o direito de quem opta pela continuidade do trabalho.

Foto: Reprodução/Redes sociais

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