Por G1
A cantora Margareth Menezes informou nesta terça-feira (13) que aceitou o convite do presidente eleito Lula (PT) para assumir o Ministério da Cultura a partir de 2023.
Margareth Menezes deu a declaração ao conceder entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde atua a equipe de transição de governo.
Mais cedo, nesta terça, Margareth Menezes se encontrou com Lula no hotel onde o presidente eleito está hospedado na capital federal.
“Foi uma conversa [com Lula] muito animadora para a gente que é da área da cultura. Nós conversamos e eu aceitei a missão. Recebo isso como uma missão mesmo. Foi uma surpresa para mim também”, declarou a artista.
Na semana passada, Lula anunciou cinco ministros do futuro governo:
Fernando Haddad (Fazenda);
José Múcio Monteiro (Defesa);
Flávio Dino (Justiça);
Rui Costa (Casa Civil);
Mauro Vieira (Relações Exteriores).
A expectativa é que Lula anuncie mais ministros nesta semana.
Encontro no hotel de Lula
A informação de que Margareth Menezes estava cotada para assumir o ministério foi publicada pela colunista do g1 Andréia Sadi na semana passada.
Ao chegar ao hotel de Lula nesta terça, Margareth Menezes foi questionada se já havia recebido o convite do presidente eleito para assumir a pasta.
A cantora, então, respondeu que conversará com o presidente eleito. Indagada em seguida sobre o tema da reunião, informou que o encontro será “sobre o ministério”.
O Ministério da Cultura foi extinto pelo governo Jair Bolsonaro e transformado em uma secretaria vinculada ao Ministério do Turismo. Durante a campanha, Lula disse que, se eleito, iria recriar o Ministério da Cultura.
Margareth Menezes
Margareth Menezes tem mais de 10 álbuns lançados, várias indicações ao Grammy e fez mais de 20 turnês internacionais
A cantora também fundou a Associação Fábrica Cultural, de combate ao trabalho infantil, exploração sexual e outras violações de direitos.
A cantora deve participar do show da posse de Lula, ao lado de outros artistas com Paulinho da Viola, pastor Kleber Lucas e Leonardo Gonçalves.
Conforme a colunista Andréia Sadi, a opção por um artista para comandar a Cultura se assemelha à fórmula usada por Lula no primeiro mandato, quando o presidente optou por Gilberto Gil.
Foto: Guilherme Mazui/G1