Por Brasil247
Os principais veículos da mídia corporativa, como Folha, Estado de S. Paulo e CNN, sinalizaram que estão dispostos a apoiar novamente o fascismo bolsonarista, associado a todo tipo de crimes e barbárie, para tentar derrotar a frente democrática representada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-governador Geraldo Alckmin. Prova disso é a publicação coordenada de reportagens sobre os supostos elos de um “contador ligado a Lula” com a facção criminosa PCC, Primeiro Comando da Capital.
Trata-se de João Muniz Leite, que teve bens bloqueados por suposta ligação com o PCC, e que está sendo apontado como “ligado a Lula” por ter entregue seu Imposto de Renda, como se o ex-presidente pudesse ser responsabilizado pelas outras atividades do contador.
Procurada pela reportagem da Folha, a assessoria de imprensa de Lula afirma, em nota, que o ex-presidente “não tem qualquer relação com o caso citado” e que ele “já teve todos os seus sigilos fiscais e bancários quebrados e jamais uma irregularidade foi encontrada”.
“A divulgação da notícia gerou munição para uma série de ataques de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o ex-presidente Lula nas redes sociais nesta quinta-feira”, reconhece a Folha. Um dos que comentou o caso foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 de Bolsonaro.
“Vão ter 3.000 dias de Jornal Nacional, faniquitos histéricos na timeline dos blogueiros e ‘artistas’, protestos de sindicatos ou impulsionamentos nas ‘brigadas digitais’ do bem dos movimentos ligados à facção? Obs: nada é ilação, mas fato!”, escreveu o vereador em seu perfil no Twitter.
Foto: Ricardo Stuckert