Milhares de pessoas protestaram neste sábado (30) em Tel Aviv, Israel, contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A principal reivindicação é a libertação dos reféns ainda em poder do Hamas, por meio de troca por prisioneiros palestinos mantidos em Israel, mas novas eleições para a formação de um novo governo também estão na pauta dos manifestantes.
Organizado por parentes na já chamada “Praça dos Reféns”, o protesto foi reprimido pela polícia, mas os organizadores garantem que, na semana que vem, pretendem chegar até o Knesset, o parlamento do país, em Jerusalém.
“Na próxima semana iremos nos mudar para Jerusalém, em frente ao Knesset, onde terá lugar a luta pela libertação dos reféns”, disseram em comunicado.
Aviva Siegel, uma mulher israelense resgatada do enclave palestino na última troca de prisioneiros, disse durante a manifestação que Netanyahu precisa parar de tratar as negociações “como se fossem brincadeira de criança”.
“Você não pode trazer de volta a delegação do Qatar sem um acordo”, afirmou ao jornal Times of Israel, lembrando, ainda, que não sabe se o seu marido, ainda refém, está vivo.
Enquanto isso, Benjamin Netanyahu deu o aval, na sexta-feira (29), para que uma delegação negocie no Cairo uma troca de reféns com o Hamas.
Dados mais atualizados apontam que 32,5 mil pessoas morreram e outras 75 mil estão feridas após 175 dias de guerra na Faixa de Gaza. Esse número não inclui os 8 mil corpos que as autoridades locais de Gaza estimam estarem sob os escombros de prédios bombardeados por Israel.
Publicado originalmente na Rede Brasil Atual.
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