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Minas Gerais ocupa a terceira posição no ranking nacional de acidentes provocados por choque elétrico Em 2024, o Brasil teve um aumento de 11% nos acidentes elétricos, totalizando 2.373 ocorrências e 759 mortes.

17 de março de 2025, 14h01 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Minas Gerais registrou 184 acidentes envolvendo a rede elétrica em 2024, ficando na terceira posição no ranking nacional, atrás de São Paulo e Paraná. Os dados são da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), que apontou um crescimento de 11% nessas ocorrências em todo o país.

O levantamento revela que, ao longo do ano, foram contabilizados 2.373 acidentes elétricos no Brasil, resultando em 759 mortes, um aumento de 12,6% em relação a 2023. Os casos de choque elétrico cresceram de 986 para 1.077, enquanto os incêndios causados por curto-circuito e sobrecarga saltaram de 963 para 1.186, representando um avanço de 23,16%.

O engenheiro eletricista da Cemig, Demetrio Aguiar, ressalta que muitas dessas situações poderiam ser evitadas com precauções simples. “A eletricidade é invisível, inodora e não tem forma, tornando qualquer descuido potencialmente fatal. Apenas a aproximação de objetos metálicos da rede já pode resultar em choques graves”, alerta.

Outro risco significativo está no uso de fios e cabos elétricos de baixa qualidade, que elevam as chances de curtos-circuitos e incêndios. “Optar por materiais certificados e manter a instalação elétrica em boas condições são medidas fundamentais para garantir a segurança”, enfatiza Aguiar.

A construção civil está entre os setores com maior incidência de acidentes elétricos, especialmente em atividades próximas à rede de média tensão, como reformas de telhados e ampliações de edificações. Especialistas recomendam manter uma distância mínima de 1,5 metro da rede de distribuição para minimizar riscos.

Além disso, profissionais que utilizam equipamentos como cabos de rolo de pintura feitos de alumínio ou outros materiais condutores, assim como aqueles que trabalham com vergalhões, telhados e calhas, devem estar atentos para evitar acidentes graves.

Foto: Freepik.

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